Muita conversa, escassa ou nula acção e ainda menos com alguma consequência. Eu bem posso fechar as torneiras, que ali ao lado criam uma urbanização cheia de tanques a que chamam piscinas e relvados de rega intensiva. Depois de terem “limpado” a zona da desagradável (e perigosa!) vegetação natural, essencial para a retenção da humidade e para reduzir a erosão dos solos. Basta ver como para construir qualquer barracão “empresarial” se dão autorizações vergonhosas para o abate de árvores, enquanto a poucas centenas de metros desfalecem barracões, outrora novos, que faliram quando os subsídios adequados deixaram de correr. Como levar a sério as preocupações com questões ambientais de quem se vende à primeira investida que dê “receita” (formal ou informal) e não me venham dizer que o problema é do Estado central, que os mini-estados de proximidade dão bem mais nas vistas na forma como hipotecma o futuro em troca de uns cobres. A começar pelo modo como agora pululam as ciclovias e afins, criadas a trouxe-mouxe, enquanto os gajos da lycra continuam à mesma nas estradas, ali mesmo ao lado, que as ditas ciclovias são pás meninas.
Categoria: Zeitgeist
Sábado
Vou repetir por aqui dois assuntos da semana. Um porque simboliza a forma como a mentira sem remédio ou “os factos alternativos” se tornaram a regra na comunicação mediática (não restrita às redes sociais, onde é feita mais a traço grosso e já se sabe que sem controlo editorial. É “admirável” o modo como alguém diz uma clara falsidade num programa que nem é gravado ao vivo, perante o ar compungido do entrevistador, que aceita como boa qualquer declaração com tom dramático e ninguém vai depois verificar se aquilo poderia ter acontecido. Sim, falo do Alta Definição com o filho d’algo, que não sei se merecerá a atenção do Polígrafo, mas duvido, porque anda mais entretido em desmentir coisas do fbook. A mentira passou a ser mais do que tolerada porque, quantas vezes, é quem a denuncia que é apontado como intolerante, irritadiço ou picuínhas com os detalhes. A segunda relaciona-se com aquelas senhoras que escrevem crónicas sobre serem mães e avós que adoram crianças, excepto se tiverem de as aturar mais de um par de horas por dia e de modo algum mais do que os dois dias do fim de semana. Por um lado, ainda bem que escreveram que se sentem “claustrofóbicas” por terem a descendência por perto, pois assim se percebe que encaram as escolas como creches até aos 18 anos e os professores como babás dos seus rebentos até à idade de (não) irem à tropa. Sim, falo das Stilwell que o Público nos serve quase todos os dias como maná para as Avenidas Novas. O curioso é que nos dois casos, estamos a falar de uma espécie de “elite” que se arroga de qualquer coisa de artístico, cultural ou intelectual. Só que a pobreza de espírito, a menos que vá a par de outras, nem é sinalizável para qualquer cpcj.
Boa Noite
Fingimentos
O Filme Que Tod@s Esperávamos!
And Margot Robbie in the lead role is just as perfect. So what other Hollywood A-listers could we tee up for the next toy-franchise adaptation?
Bem Andam A Dizer Que Memorizar Faz Mal
Por Amor De Todas As Santinhas, E Se Fossem [Pi-Pi-Pi-Pi-Pi-Pi]
Rapariga… arranja, um namorado, uma namorada, qualquer coisa, um avisão (como a outra que namora com um), dedica-te à renda de bilros, vai para uma seita, adere ao mindfulness, mas, por favor, deixa-me jogar à bisa e à sueca (euroecentrismo, eu sei) sossegado.
Em vez de rei, dama e valete há ouro, prata e bronze. Com este novo baralho, a holandesa Indy Mellink quer acabar com a desigualdade de género nas cartas.
E porque é que o ouro (masculino) deve valer mais do que prata (feminina), já agora? Einh, já pensaste nisso ó esperteza neerlandesa saloia?
Por momento, reconsidero a possibilidade de achar que, realmente, há coisas “normais” e outras que não o são, depois de anos a pensar que isto é tudo muito relativo. Não, há coisas que são mesmo, mas mesmo, muito parvas.
4ª Feira
Whatever makes you happy.
Mas garanto que há coisas beeeeem melhores para curar essas almas sofredoras.