6ª Feira

Sobrevivemos. Mais ou menos. Pelo menos, à parte das aulas (menos o 1º ciclo), que falta o resto. As vigilâncias, enfim… pior para o pessoal do Secundário. As reuniões, para quem ainda não as fez, são sempre oportunidades para fazermos mais umas representações da peça do sucesso a metro, a menos que queiramos ouvir prelecções da malta das formações cósmicas (para os meus lados, nem por isso). Depois, os balanços e as monitorizações, para consolidarmos a representação. Já respondi a uma coma verdade, o que é sempre chato. Não, não fiz, porque não houve condições para fazer. Afinal, seriam, mais ou menos 140 e-portefólios e apenas no caso de juntarem HGP e CD. Nem todos podem ter horários gourmet com uma ou duas turmas, escolhidas a dedo para o briharete. Essas, tenho apenas se for ano de prova de aferição. Tenho mais “jeito” para aquelas a necessitar de multa inclusão, flexibilidade e paciência. Do género… já consegues ler quantas palavras? Trouxeste os lápis de cor para colorires os mapas da ficha? e nem estou a falar do meu aluno do Bangladesh, que chegou há uns 2-3 meses e na última aula já me soube dizer “tchau” depois de perguntar “passo este ano?” com uma dicção muito razoável. Se calhar, até passa. Afinal, já fez a aprendizagem essencial.

3 opiniões sobre “6ª Feira

  1. Para quando as “passagens administrativas”? É que já não se suporta este sufoco, a constante pressão sobre os professores para fingirem sucesso! O constante assédio. Sim, assédio! O constante bullying. Sim, bullying! Por que não dizê-lo com todas as letras?! É um teatro com assédio e bullying sobre os professores! Quem tem dúvidas?

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