Vender a Alma ao Diabo…
O mais “divertido” é ler por aí umas criaturas a fazer insinuações ou a acusar os outros de coisas inomináveis, quando têm o armário com os esqueletos a protestar de tanto aperto.
O mais “divertido” é ler por aí umas criaturas a fazer insinuações ou a acusar os outros de coisas inomináveis, quando têm o armário com os esqueletos a protestar de tanto aperto.
Caros e estimados (e muito respeitados) Paulo Guinote e Arlindo.
Muito obrigado aos dois, e há também muito respeitada Anabela Magalhães.
Um título por ser verdadeiro, vai ser replicado:
Vender a Alma ao Diabo…*
Quando a solidariedade é ilusória e efémera, ninguém se importa de vender a Alma ao Diabo…
Quando a luta se torna séria, vende-se a Alma ao Diabo…
Quando a luta se torna séria, a solidariedade desaparece e vende-se a Alma ao Diabo…
Quando a luta se torna séria, olha-se para o lado, ignora-se quem a trava, a solidariedade desaparece e vende-se a Alma ao Diabo…
Quando a luta se torna séria, ninguém quer ser associado a quem a trava, a solidariedade desaparece e vende-se a Alma ao Diabo…
Quando a luta se torna séria, quem a trava passa a ser visto como um leproso, a solidariedade desaparece e vende-se a Alma ao Diabo…
Quando a luta se torna séria, deixa de haver “amigos”, a solidariedade desaparece e vende-se a Alma ao Diabo…
Quando a luta se torna séria, ninguém arrisca comprometer-se com apoios públicos, a solidariedade desaparece e vende-se a Alma ao Diabo…
Quando a luta se torna séria, prevalecem os interesses pessoais, a solidariedade desaparece e vende-se a Alma ao Diabo…
Escusamos ter ilusões: na realidade, a solidariedade nunca existiu…
Escusamos de ter ilusões: no nascimento, na morte e no confronto com Direcções está-se, efectivamente, sozinho…
E é fundamental ter consciência disso…
(…)
Este “desabafo” é dedicado à Professora Anabela Magalhães, que não conheço pessoalmente, mas a quem reconheço uma enorme tenacidade, muita coragem e uma assinalável recusa em vender a Alma ao Diabo…
“No Inferno, os lugares mais quentes são reservados àqueles que escolheram a neutralidade em tempos de crise moral”…
(Discurso de John Fitzgerald Kennedy em Berlim Ocidental, Junho de 1963, aludindo a Dante Alighieri)…
Mais em: https://www.arlindovsky.net/2023/06/vender-a-alma-ao-diabo/?fbclid=IwZXh0bgNhZW0CMTEAAR1Rwhwa2PNMdFacPhH6dMYliHSAvfekkd0a6_4b0C02UsIqYqqp8Na7xWA_aem_CUyXn6JP-ZjtVOpOAvaTDw
Ouviu-se dizer que numa Escola, depois das coisas darem para o torto, umas professoras (com muitas responsabilidades), foram “interrogadas”, mais a mãe de um(a) alun@ e parece que uma assistente operacional, recorreram a serviços de “bruxaria”.
Quem recorre ou vende a alma ao diabo, vai parar ao inferno e não é após a morte. É nesta vida, que tudo de paga. É só uma questão de tempo!
Fim da sentença!
Aditamento:
Muita força, Anabela Magalhães. És uma professora exemplar, muito dinâmica (incansável) e uma mais-valia para a Educação em Portugal. Não te vás abaixo, porque és muito superior a quem te tirou o tapete, assobiou para o lado ou “Vendeu a Alma ao Diabo”.
Vais Vencer, ANABELA MAGALHÃES!
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Assim espero! O meu caso ridículo já entrou no Tribunal Administrativo. Resta-me esperar que a justiça não esteja como a educação.
Obrigada pelo carinho! Por agora estou de baixa e com vontade de vomitar sempre que penso que me foi instaurado um processo disciplinar… rsssssss
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Anabela, é mais do que carinho. É respeito e admiração.
Não se vá abaixo. Isso é o eles/elas querem.
Força. Já não falta vencer tudo.
O processo já está em andamento.
Alguém lhe vai entregar documentos para “reforçar” a sua defesa.
Juntos somos mais fortes!
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Estou muito interessada nisso.
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Quando os deputados se insultam
“Está bêbado! É a única explicação! É o costume!”
Há muito que a liberdade de expressão faz soltar a língua no hemiciclo. Os eleitos do povo apelidam-se bêbados, nojentos, palermas, palhaços, vigaristas e muito mais.
Autor do artigo: Marco Neves.
Conferir na Revista Sábado, N° 1048, 29 de maio a 5 de junho de 2024, pp 54 e 55
No hemiclo ou casa maior da democracia é assim. Nas Escolas/Agrupamentos, não se proferem esses insultos, mas aqui há suspensões, castigos e registos no cadastro ((Processos disciplibares).
Nos agrupamentos, críticas para melhorar, são blasfémias!
Cada ser racional e honest@, que tire as suas conclusões!
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Tente relaxar.
Faça caminhadas.
Talvez sessões de psicoterapia, porque o mal não está em si.
Se gosta de culinária, faça novas experiências gastronómicas (invente, misture e novos doces).
Leia. Leia muito.
Pinte.
Escreva.
Ouça música.
Tente ser feliz, porque merece plenamente!
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Muito obrigada!
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O que aconteceu à Anabela Magalhães?
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Processo disciplinar.
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Diz a sabedoria milenar, quando um prego (naturalmente) sobressai, é necessário dar-lhe uma boas marteladas para ficar ao nível dos outros (amestrad@s, acrític@s e servis).
Força, Anabela.
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É mesmo assim. E nem foi por falta de aviso foi mesmo porque eu não sei ser de outra forma.
Obrigada pelo apoio.
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Quem é sincer@, honest@, frontal, é mal interpretad@ pel@s hipócritas, bajulador@s, servis, acritic@s e buf@s do sistema. Estas, sim, venderam a Alma ao diabo.
Numa democracia que comemora 50 anos, é engraçado (sem graça nenhuma) continuar a existir delito de opinião, desrespeitando a “Constituição”.
Não pedem aos professores para estimularem o pensamento crítico dos seus alunos?
Não são os professores que têm de dar o exemplo?
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Endinamos os filhos e os alunos a dizerem sore a verdade, mas parece que se os professores disserem a verdade, são castigad@s!
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Rectificação:
-A dizerem sempre a verdade.
Quem dirige, não gosta!
Não bate a bota com a perdigota!
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Um processo disciplinar que é mais um julgamento por delito de opinião.
Este país é uma verdadeira calhordice.
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A PIDE foi derrotada no 25 de abril, mas os polícias do pensamento continuam!
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A inveja é uma coisa tramada.
Foi por ela, que Fernão de Magalhães foi oferecer os seus serviços aos vizinhos do lado.
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É tramada e sente-se na pele!
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Força, Anabela!
Muito a admiro.
Abraço apertadinho.
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Muito obrigada! Mesmo! Mas garanto-lhe que sou uma mulher vulgar.
Neste momento a precisar de aconchego…
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Caríssima Anabela, de “vulgar” não tens nada…
Tomara que todas as mulheres que trabalham em Educação tivessem metade da tua fibra… Infelizmente, não têm, é uma realidade incontornável…
De “aconchego” todos precisamos em certos momentos das nossas vidas e não há nisso nenhuma fraqueza, é apenas aquilo que nos torna verdadeiros humanos…
Envio-te, por aqui, um abraço apertado e, mais uma vez, o reconhecimento da tua enorme tenacidade, coragem e uma assinalável recusa em vender a Alma ao Diabo, como, aliás, escrevi no texto…
Continua a ser como és: lutadora e genuína…
Paula Dias
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