E a maioria dos professores também não dá grande crédito a provas que servem para muito pouco ou nada. Claro que que há “equipas” em algumas escolas, com colegas que produzem “reflexão” sobre os resultados e a divulgam, nos anos bons, quando o 1.º período vai bem lançado. E há quem as defenda, porque a diversidade de opiniões existe e nota-se melhor o que está certo quando se lêem certas coisas completamente desligadas da realidade. Ou melhor, desculpem-me, que eu já que só vejo o meu quintal (antes era o meu umbigo) e não tenho em conta o esforço valoroso em prol das aprendizagens dos alunos, que fazem essas “equipas” ao descodificar a codificação do ME e a transformar em orientações valiosíssimas para o trabalho dos professores. São as equipas-unicórnio.
Este modelo de provas foi uma treta criada quando o Bloco e o PCP inauguraram o costismo educativo, extinguindo por via parlamentar as provas finais do ministro Crato, mal a geringonça se anunciou, porque eram traumáticas no 4º ano, e foi necessário fingir que existe uma avaliação externa das aprendizagens e então criaram-se provas quede aplicam, por exemplo, quando a petizada ainda nem acabou o 2º ano.. que ainda já não é nada inibidor.
Já agora, 10% de faltas até me parece um valor baixo…
Mais de 10% dos alunos faltaram às provas de aferição de Português e Inglês do 8.º ano e de Matemática e Ciências Naturais, do 5.º ano.
Só o Bloco?
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E do PcCP é verdade. Já acrescento no post. Mas a verdade é que foi o Bloco a aparecer de forma mais vocal a defender a medida.
https://www.publico.pt/2015/11/26/sociedade/reportagem/fim-dos-exames-do-4-ano-as-criancas-andaram-tres-anos-a-treinar-para-nada-1715715
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Exame no quarto ano do primeiro ciclo é muito discutível. Pessoalmente, não concordo.
O que é que se ganha com isso? É melhor para o aluno? É melhor para quem? Não consigo encontrar qualquer benefício para quem quer que seja. No segundo ou no quarto, é a mesma coisa, discordo.
Exames devem servir para classificar e selecionar. No nono ano, acho bem, deveria haver exames a todas as disciplinas. Os alunos e encarregados de educação ficavam mais bem informados para planear o futuro do seu educando. Depois, exames a todas as disciplinas no décimo segundo. E nunca para valerem menos de 50% na avaliação final.
Exames no 4° ano? Uma pura perda de tempo e recursos.
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vamos ver se este governo com a mesma cor do Crato, irá acabar com estas provas…
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