Em coerência com o que a deputada Paula Santos afirmou recentemente, durante o debate sobre o projecto MAIA, acerca do maior problema da vida nas escolas, o PCP deve votar contra todas, se chegarem a plenário e muito menos deve apresentar qualquer projecto de resolução ou de lei, certo?
Cegos?
https://www.dn.pt/1681684771/divisoes-internas-na-cgtp-corrente-socialista-critica-colagem-ao-pcp/amp/
https://www.dn.pt/2872810832/ex-dirigentes-da-cgtp-denunciam-deriva-sectaria-e-falta-de-transparencia-na-central-sindical/
https://amp.expresso.pt/opiniao/2024-05-23-o-pcp-vai-matar-a-cgtp-fee16d3b
https://www.publico.pt/2024/02/23/politica/noticia/cgtp-continua-arma-pcp-ja-nao-basta-falta-reflexao-interna-2081305
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Se preferesva FNE a defender os teus legítimos interesses de professor, tudo bem, é contigo, embora os factos demostrem o contrário.
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Então, Guinote!
Um tipo que apoia o carniceiro Putin e que não sabe se a Coreia do Norte é uma ditadura, ia defender a democracia nas escolas????!!!!
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O PCP nunca apoiou o carniceiro Putin. Foram idiotas, mas não pelo que referes. A verdade ainda conta e temos essa obrigação.
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Putin carniceiro? Se ele fizesse o que Netanyahu está a fazer, iam chamar-lhe o quê? Democrata?
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O termo “carniceiro” não é meu.
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Como está escrito na abertura do post:
“E Nenhuma É Sobre O Modelo de Gestão Escolar?
Muito lamentável para a maioria dos docentes.
Já supomos que Nogueirov, quando se aposentar, irá passar 9 meses na Coreia do Norte, em cada ano, para “aprofundar” o conhecimento sobre o papel de um lider autocrático na gestão de um Estado.
Fazem estudos, criticam os assédios (Público de 12-08-2018), mas hipocritamente não apresentam nenhuma petição. Que grande falta de coerência e sinceridade.
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P.S.
…Que grande falta de coerência e de Ação o estudo que apresentaram ao país (Público, 12-08-2018)?
Estudam, criticam, mas não apresentam nenhum petição contra o atual modelo de gestão das escolas?
Leia-se também:
46 000 professores efetivos concorreram para mudar de agrupamento (DN, 17-06-2024).
Não vos falta, a falta de coerência!
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E a FNE já fez?
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A FNE sempre esteve mais ao lado do PS e PSD.
Agora, a FNE, não fazer uma petição contra o atual modelo de gestão das escolas que estudaram e criticam (ver jornais Público de 12-08-2018 e DN de 17-06-2024), fica mal na foto.
Não irei litigar contra quem não quer ver “evidências”. Os factos e os números falam sempre mais alto do que as palavras e os actos.
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Correção:
“…Agora a fenprof não fazer nenhuma petição contra o atual modelo de gestão das escolas fica-lhe muito mal (Público 12-08-2018 e DN 17-06-2024,…)
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Numa ida do ex-ME ao Norte, lembro-me de um Sr Professor Agostinho levar um cataz contra o modelo autocrático nas escolas, nestw blogue.
Terei visto mal ou aconteceu mesmo? O cartaz foi mesmo exibido por Vossa Excelência?
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Eu só perguntei e só pergunto quando desconheço.
A fenprof não é nenhuma divindade. São pessoas como as outras, com virtudes e defeitos. Nunca concordaremos com tudo. A questão da democracia também é um ponto de honra para a fenprof. Se não fez nenhuma petição nesse sentido, falhou e errou, porque é um dos graves problemas com que nos defrontamos nas escolas. Talvez precise de sócios mais interventivos e eu tento ser um deles.
Quanto à FNE, prefiro nem comentar porque sempre defendeu mais o poder do que os professores. A última assinatura do acordo que fez com este governo é mais uma prova a juntar a muitas outras.
Cada um tem o direito de optar por quem ache que melhor o represente e só temos de respeitar e eu esforço-me por isso.
Tenho uma certeza: um bom sindicato que honestamente queira defender os seus representados, nunca pode estar ao lado do poder. A FNE está e sempre esteve, porque o poder foi sempre PS ou PSD.
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Correção:
“Cartaz em papelão? contra os doretores autocratas* mandado publicar neste blogue”
*Não serão tod@s.
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Há coisas que nunca mudam e a relação de interdependência e de promiscuidade entre a Fenprof e o PCP é uma delas…
Foi óbvio, sobretudo, durante a Geringonça, que a Fenprof se encontra refém da agenda partidária do PCP, pois só assim se compreenderá a tamanha inacção que dominou essa estrutrura sindical ao longo desses seis anos, ainda para mais face a um Governo sem maioria absoluta parlamentar…
Portanto, o que se poderá esperar da votação do PCP relativamente a estas Petições apresentadas pela Fenprof?
Espera-se, obviamente, coerência e incoerência:
Por um lado, como não poderia deixar de ser, espera-se coerência, ou seja, espera-se que o PCP vote, obviamente, a favor das Petições da Fenprof… Se isso não acontecer, “os deuses devem estar loucos”…
Por outro lado, e decorrente do anterior, assistir-se-á à total incoerência do PCP, que ainda recentemente votou contra a suspensão do Projecto Maia, contradizendo-se quando afirma e apregoa que é uma prioridade sua a diminuição do trabalho burocrático nas escolas, mas em sede de votação na Assembleia da República defende exactamente o contrário… Estamos, assim, perante uma flagrante contradição entre o que se diz e o que, nos momentos cruciais, se faz…
Na realidade, a Fenprof é, e sempre foi, uma estrutura sindical “do sistema”, o que naturalmente a impede de afrontar e confrontar “o sistema” com lutas sobre alguns temas, ditos “fracturantes”, como a gestão escolar…
Assim sendo, será melhor “esperarmos sentados” até ao dia em que a Fenprof ganhe coragem para encetar uma verdadeira luta contra o actual modelo de administração e gestão escolar… Talvez, lá para o “Dia de S. Nunca”…
A farsa, a hipocrisia e o dogmatismo continuam a pulular por aí…
E para responder à questão (retórica) colocada pelo Paulo:
Não, nunca haverá qualquer Petição apresentada pela Fenprof a requerer a revogação do actual modelo de gestão e administração escolar…
Termino como iniciei: há mesmo coisas que nunca mudam…
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Só queria realçar duas ou três coisas.
A primeira é que tens muita razão no teu discurso embora com algumas afirmações que não correspondem exatamente à verdade dos acontecimentos.
Segundo: Todos os sindicatos são do sistema e ainda bem. Quando deixarem do ser, teremos aqueles que todos tão bem conhecemos e que dizem querer varrer o sistema. Na minha opinião, é um erro básico acusar o que quer que seja com o argumento do sistema. Gostaria muito de saber o que pensam as pessoas sobre
aquilo que julgam existir fora do sistema, para lá do sistema. Até agora, a História humana, já demonstrou cabalmente as consequências sofridas com origem nos propagandistas e oportunistas do fora do sistema.
O que nada disto significa que eu concorde com este sistema. Não cocordo!
Terceiro: o Partido comunista pode apresentar as petições que bem entender porque não são as petições que revogam as injustiças, as grandes injustiças na educação. Não vale de muito dramatizar essa situação. Eu já perdi o conto ao número de petições que assinei nos últimos 30 anos por iniciativa da fenprof.
Defendo as petições, mas com a certeza de que não são mais do que um grito de alerta. O pcp falhou neste grito de alerta sobre o modelo de gestão, porque a falta de democracia e de justiça nas escolas é realmente gritante.
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Caro Agostinho, este é um dos temas que muito dificilmente nos porá de acordo… (Vá, este e o outro, referente à tua “adoração” pelo Benfica)… 🙂
Respeito a tua opinião, tu respeitas a minha e seguimos em frente… 🙂
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Eheheheh, pois, e o Benfica também está mau.
Gosto do teu discurso, gosto da tua inteligência e gostarei sempre quando discordas. Porque sei que é um desacordo honesto. Como do Paulo.
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Ao Agostinho:
É recíproco Agostinho, é recíproco… Também gosto de “desacordos honestos”…
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Tal e qual…
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”Na realidade, a Fenprof é, e sempre foi, uma estrutura sindical “do sistema…”
Não, Paula, não é do sistema é do PCP.
Com vitórias (sindicatos) destas(es) estamos perdidos!
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Não, CJ, a Fenprof é do sistema exactamente porque é do PCP e porque o actual PCP também é do sistema, ou acha que não?
Aliás, a treta do “sistema” é que tem lixado isto tudo porque, na verdade, nenhum Partido Político parece verdadeiramente interessado em resolver os problemas reais existentes em Educação, incluindo obviamente o PCP e a própria Fenprof… Por isso, são ambos do sistema, sim.
Nota: abomino o Chega e não considero, sequer, essa agremiação como um Partido Político. Que não se confunda o meu comentário, nada simpático para com o “sistema”, com qualquer benevolência face ao Chega, tido por alguns como um “partido anti-sistema”… Para começar, o Chega nem Partido é, quanto mais o resto…
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Não ser do sistema, não significa, como disse a Paula e muito bem, que goste do chega. Certíssimo, estou de acordo.
No entanto, o que significa exatamente “ser do sistema”?
E quem não for do sistema, é o quê?
Não seremos todos nós do sistema?
Na fenprof, ou outros sindicatos, não há eleições? Não há democracia? Os sindicatos de professores não são professores? Não votam nos seus dirigentes?
Eu reconheço os erros da fenprof e dos outros todos e nunca teremos um sindicato a concordar connosco em tudo.
A semana passada assisti a isto de colegas e uma amiga da escola:
Já me dessindicalizei porque a fenprof não assinou o acordo.
Se tivesse assinado dessindicaliza-me logo, diziam outros colegas.
Que fazer?
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Repetindo-me, “ser do sistema” será mais ou menos isto:
Para mim, “o sistema” significa todos os Partidos Políticos que não estão interessados ou que não estão dispostos a empreender as rupturas necessárias para abolir determinados paradigmas, que não resolvem qualquer problema, antes pelo contrário… Sem essas rupturas não haverá nada que possa conduzir à melhoria do estado da Educação, nem a qualquer alteração do “estado das coisas”, e os Partidos Políticos não podem demitir-se dessa responsabilidade…
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Ainda não tinha lido quando perguntei e as minhas desculpas.
Até aqui, estamos de acordo.
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“Na tens que te desculpari”… 🙂
E acrescento só mais isto: “ser do sistema” também é pretender a manutenção, a qualquer custo, de um certo “statu quo”, independentemente dos resultados desastrosos que daí possam advir… E isso vê-se no estado (lastimável) actual das coisas…
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Para @ CJ:
No meu comentário anterior, esqueci-me de fazer este pequeno esclarecimento:
Para mim, “o sistema” significa todos os Partidos Políticos que não estão interessados ou que não estão dispostos a empreender as rupturas necessárias para abolir determinados paradigmas, que não resolvem qualquer problema, antes pelo contrário… Sem essas rupturas não haverá nada que possa conduzir à melhoria do estado da Educação, nem a qualquer alteração do “estado das coisas”, e os Partidos Políticos não podem demitir-se dessa responsabilidade…
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