É uma família destes tempos, afinal, até no filho único tido (no catolicismo tradicional), muito longe do cânone de famílias numerosas (porque não há preservativos numa relação) com que se deliciam setores ultraconservadores da Igreja e da direita política. Mas isso parece estar longe do que pensam e escrevem alguns destes 16 homens (e meia dúzia de mulheres), num livro organizado só por homens.
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Tanta gente preocupada com a família!
Isto até já chega a ser comovente…
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Não obstante é muito interessante verificar como a igreja católica é hipócrita até à medula. São coniventes e coautores de mensagens desumanas e anticristãs. Quando deveriam levantar a voz contra aquele grupo de malfeitores e arruaceiros ideológicos e mentirosos, não, junta-se e faz coro com eles. O senhor Manuel Clemente deveria envergonhar-se pela traição ao coração do cristianismo: a tolerância, a bondade, o perdão. O Teólogo, César das Neves que manipula a verdade teológica como Ventura ou Passos manipula a ideia de família.
Classifico-os a todos como um enorme bando de malfeitores, gente falsa e seriamente perigosa para o país e para as sociedades. Bandidos.
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Não sou batizado, não tenho religião nem acredito em milagres.
Ainda assim,
considero o artigo,
do princípio ao fim,
uma pesporrente conversa de treta.
Enfim, é a minha opinião.
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nao falo do artigo de opinião de marujo. Falo de alguns indivíduos que escreveram, parte do livro que PPC tentou apresentar ( pouco ou nada disse). Considero essas pessoas iguais aos talibans no Afeganistão. Estarão bem uns com os outros. Mais parecem um tribunal inquisitório.
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Num país onde qualquer livro (salvo dos “autores consagrados” como o Miguel Sousa Tavares…) só vende umas dezenas de exemplares, milhares de pessoas já opinaram sobre o livro.
Será que o leram?…
Que sucesso editorial! 🙂
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Preciso ler o Mein Kampf para conhecer as teorias NAZIS?
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Mas para comentar o livro em concreto, deve lê-lo, por uma questão de honestidade, ou, pelo menos, ler um dos “resumos da Porto Editora”… 🙂
Um coisa é comentar ideias; outra é comentar um livro específico.
Eu não li, nem terei tempo para ler. Tenho aqui milhares deles em lista de espera para as próximas reencarnações…
Li uns comentários da Padinha, das Doce, ex-mulher do P. Passos Coelho. Fiquei com a ideia de que dezenas de “comentadeiros” e “comentadeiras” meteram os pés pelas mãos. Não ouviram o que o dito disse, nem leram o livro… Acontece!…
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Tanta publicidade feita! Não sei o que escreveram e não vou ler o livro.
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Ahhhhh…esta descrição da Sagrada Família está um mimo!!!!
Muito bem apanhado!
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O que me espanta muito no meio de toda esta discussão é que ninguém consegue dizer o óbvio. Ou seja, que estes fulanos que tanto pelejam pela família, moral, bons costumes e o mais que lhes der jeito na altura, apenas estão a tentar manter os seus privilégios de casta.
Os exemplos são mais que muitos, mas vou deixar apenas este:
“O rei francês planeou então acusar os cavaleiros, todos eles impedidos de casar para respeitar as regras da organização, de manter relações sexuais homossexuais entre eles, uma acusação particularmente humilhante no século XIV. Nenhuma destas acusações era suportada por factos. O único dado concreto é que a coroa francesa precisava do dinheiro da Ordem, a quem já havia recorrido para empréstimos. Mas Filipe IV sabia que, com o poder e prestígio que os Templários tinham conquistado, só a morte os arruinaria.”.
Não é preciso ser nenhum Sherlock Holmes para perceber que se durante anos as mulheres não ter carta de condução ou ausentar-se do país (sem autorização do marido, do pai ou de um familiar do sexo masculino), não foi para defender os valores da família, moral e bons costumes e mais não sei quê, como tanto se apregoava.
Confesso que acho muito curiosa a escolha de combates e de inimigos por parte destes defensores dos valores da família, moral e bons costumes e mais não sei quê. É que, infalivelmente, os “inimigos” são sempre minorias que, por qualquer razão, não se podem defender. E os “combates” são de todo o tipo, menos do tipo que envolve o combate à corrupção, ao roubo ou à expropriação ilegal.
Assim como acho curioso, ver esses “combatentes” a vitimizarem-se muito porque já não se pode fazer um pogrom (em nome da família, da moral e dos bons costumes), um linchamento de negros (em nome da família, da moral e dos bons costumes), queimar uma bruxa na fogueira (em nome da família, da moral e dos bons costumes), torturar um homossexual (em nome da família, da moral e dos bons costumes), sem que a brigada do politicamente correto comece logo a mandar vir.
Não que eu tenha grande confiança nessa brigada do politicamente correto, porque já deu para perceber que as minorias perseguidas de ontem acabam por transformar-se nos perseguidores de amanhã. Mas – como diria a grande artista Line Renaud – “C’est ça l’Humanité”.
Enfim, vidinhas. Cada um com a sua…
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