Não Será Altura Para Ficarmos Preocupados?

Na altura, achei que eram apenas uns bitaites perdidos no meio de uma conversa, mas depois de “apreciar” com algum cuidado todas as declarações de Marcelo Rebelo de Sousa no tal jantar com jornalistas estrangeiros, de detalhes da sua relação com o filho Nuno às considerações (pateticamente negadas) sobre a PGR, não esquecendo os detalhes mais picarescos sobre Costa e Montenegro, a sensação que fica é de alguém que já não está completamente entre nós. O que em outros tempos poderia ser interpretado na base da excentricidade ou mesmo de algum peculiar brilho intelectual, agora dá a sensação de ser toda uma outra coisa. Muito preocupante.

Porque por cá não temos vice-presidente.

12 opiniões sobre “Não Será Altura Para Ficarmos Preocupados?

  1. Eu, que sou mais limitado na capacidade analítica, escrevinhei algures que a explicação poderia ser bem mais simples: ou a garrafinha de Fortimel estava fora do prazo ou a alguém trocou o seu conteúdo, talvez por ginginha ou Licor Beirão!… 🙂

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  2. E se estas declarações do senhor Presidente tivessem sido verbalizadas por alguém de esquerda? Teríamos outro 25 de novembro? Ou as sementes do 24 de abril não estarão a florescer na cabeça de muita direita? Na do senhor Presidente?
    Seja como for, espero que o senhor António Costa se pronuncie acerca do racismo de que foi vítima, tal como fez no dia 10 de junho na Régua.

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  3. Como escreveu um dia sobre Pinto Balsemão, o nosso presidente está lelé de cuca.

    No fundo, é um popularucho que destruiu alegremente a função de PR em nome da popularidade, uma figura criada no seio de uma bolha elitista e cultural que se considera superior aos demais. O mais degradante em tudo não é chamar oriental lento a Costa nem saloio a Montenegro, mas ter sacrificado o próprio filho, em público, para salvar a sua imagem. Isto diz muito do que é.

    Vai acabar o mandato nos antípodas do que sempre desejou.

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  4. O Prof Martelo sempre foi assim – um hiperactivo mimado que se safou à conta da família em que nasceu. Mesmo a sua tão propalada inteligência e capacidade como professor de Direito Constitucional foi apenas um golpe de marketing. O homem não se calava e não se cala, debitando inanidades sem perceber o seu papel de acordo com uma Constituição de que não gosta, mas que supostamente domina como ninguém.

    Podemos encarar com bonomia o declínio de um tio velhote a ficar meio demente ou perceber que a abécula foi sempre assim, calculista, cínica e vingativa. Todas estas declarações não são inocentes, nem são “sem querer”. Este é o mesmo que, durante a pandemia, tecia loas a um SNS que ele próprio votou contra a sua génese e que fez uma guerra sem quartel contra quem tentou recuperar um pouco do SNS das garras dos amigos da família dele.

    A história das gémeas e o episódio da suposta zanga com o filho só mostram o que esta casta salazarenta de privilegiados é capaz e o seu cinismo inato. Quanto aos insultos racistas, nem vale a pena comentar…

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