Parece que é hoje que teremos direito às medidas de “emergência” para a Educação e Saúde, na sequência do Conselho de Ministros. Nos dois casos, quer-me parece que por muitas medidas que apresentem, poucas terão impacto relevante na solução dos problemas existentes e “emergentes” há muito, a menos que tentem resolver a coisa, camuflando-a. Por exemplo, a falta de professores para darem aulas aos alunos não se resolve reduzindo as aulas que os alunos devem ter. Já repescar quem, sem ser por motivo de saúde, se pavoneia pela escola à conta de certos créditos de atribuição muito selectiva… também não resolveria tudo, mas traria alguma moralidade aos corredores.
O Meu Quintal 
“Pavoneia” é mesmo a palavra certa… E que dá azo a mobilidades cativas seletivas também… Escandaloso!
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Sugestão:
-Colocar alguns diretores de agrupamento a lecionar a 2 turmas, sendo que uma delas tenha alunos problemáticos, seria uma ótima oportunidade para os diretores colocarem em prática as pedagogias centradas no aluno e, as suas actuações talvez (?) servicem de inspiração (?) para os restantes docentes.
Ficaremos deste modo a saber se as estatísticas oficiais que ocultam 48% das ocorrências de Violência nas Escolas (ler estudo do Sr Doutor Miguel Rodrigues), baixavam, mantinha-se ou subiam?
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Esconder a violência/indisciplina e às infracções plasmadas nos Deveres dos alunos consagradas na lei, beneficia quem?
Aprende-se mais com os exemplos do que com discursos.
É só para “estatisticamente” ficar bonito?
Como estão os jovens, estão a ser preparados para entrar na vida adulta?
Ocultar casos graves ou repetidos de indisciplina, não é um bom ou ótimo caminho!
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Casos graves de falta de respeito e incumprimento dos deveres do aluno, foram branqueados num ou noutro agrupamento de escolas.
Ao branquear ou esconder debaixo do tapete, tais violências, pergunta-se:
-“Que exemplo prtenderam dar essas direcções à comunidade escolar?”
-Os alunos que presenciaram ou que estavam um, dois ou três anos mais abaixo, podem sempre reivindicar no futuro:
-“O aluno X ou a aluna Y fizeram muito pior do que “eu” e não lhes aconteceu nada e, agora querem penalizar-me? Não faz qualquer sentido, nem tem lógica.”
Existem vários comportamentos disruptivos de alunos problemáticos que alguns diretores, ocultam.
Estes exemplos são para “perpetuar”?
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As medidas emergem muito. O ensino é que se afunda.
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