O Futuro Não Sei Exactamente A Que Deus Pertence…

… mas sempre é bom que o assunto não fique esquecido.

Quanto à compensação dos professores que estão perto da reforma e que vão sair do sistema sem ter todo tempo recuperado, com penalização no cálculo do valor da pensão, o Ministério da Educação disse estar disponível para abrir novos processos negociais que assegurem alguma compensação.

Sem dar pormenores, o secretário-geral da FNE referiu que uma futura equiparação dos professores no topo da carreira aos técnicos superiores da Administração Pública é uma possibilidade. Ou que a compensação seja feita no âmbito de uma futura revisão da carreira docente.

[isto foi o que deu origem aos boatos sobre novos escalões na carreira]

Mas esses serão sempre processos distintos deste dossier da recuperação do tempo de serviço que, muitos anos depois de greves, protestos, manifestações, debates parlamentares, avanços e recuos, parece agora próximo do fim.

13 opiniões sobre “O Futuro Não Sei Exactamente A Que Deus Pertence…

  1. Acho que a recuperação do tempo de serviço dos professores do 10º escalão pode ser compensado através de reformas antecipadas.

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  2. A FENPROF não assinou? Que surpresa!

    Independentemente de tudo, todos sabiam que nunca iria assinar um acordo com um governo AD. Sem surpresas aqui.

    Um colega delegado sindical disse-me que o próximo passou será a «luta»: greves e tal. Cá para mim, vai ser um enorme fiasco, mas quem sou eu para dizer o que quer que seja ao grande libertador da classe docente?

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      1. Ó meu caro, só faço coro comigo mesmo. Se és um indivíduo atento, saberás que ando há anos a dizer isto da FENPROF. E sabe-lo bem, porque já trocámos várias vezes galhardetes a propósito desta questão.

        Eu fui sindicalizado num dos adjacentes da FENPROF até há meia dúzia de anos, quando as pizas, os bolinhos e os chás de 2008 finalmente me saíram boca fora. Nessa altura, não saltei fora a pedido de um grande amigo de faculdade, que fazia parte do dito sindicato e me pediu que não o fizesse naquele momento, para não enfraquecer o movimento. Acedi, porque a amizade prevaleceu sobre o que sabia que queria e deveria fazer.

        Mas, já que botaste faladura, vou adaptar o teu adágio: a FENPROF não existiu até hoje para pensar em ti, mas para se servir de ti.

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        1. ” a FENPROF não existiu até hoje para pensar em ti, mas para se servir de ti.” Isso é uma enorme extrapolação. Fenprof são professores, e professores nunca foram poder.
          Sim, confio muito mais na fenprof, é verdade, mas isso não significa que ache os outros todos maus. De maneira nenhuma. Eu defendo todos os sindicatos responsáveis e que não se colem ao poder. Só por isso é que nunca gostei da fne.
          Lá diz a sabedoria bíblica “ninguém pode servir a dois senhores…”

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  3. Não me atirem muitas pedras,
    está bem?
    Um acordo só possível com um “governo à direita”.
    Ainda me custa acreditar.
    Só mesmo vendo a acontecer.
    Parabéns aos sindicatos que souberam aproveitar a oportunidade.
    A Alexandra Leitão deve estar com uma azia…

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      1. Se “esses sindicatos” estiverem à direita social, liberal e intensamente democrática, não terás nada a temer. Bem pelo contrário, terás muito a obter.

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    1. Eu estou a marimbar-me para quem resolve a situação: se a AD, a IL, o PAN ou o RIR. Infelizmente, há muito boa gente que continua a pensar com o «cartão» partidário. Não sei o que vem por aí, porque sempre desconfiando e, já sabe, quando a esmola é grande… Vamos aguardar.

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