A Ação De Formação “Avaliação do Desempenho dos Diretores” Despertou (Muita) Satisfação!

No âmbito das competências da DGAE, nomeadamente no que concerne ao apoio e à monitorização do processo de avaliação do desempenho dos docentes, domínio que enquadra a avaliação do desempenho dos Diretores, e considerando o papel fundamental do Conselho Geral, do conselho de Patronos e do Conselho de Diretores nos procedimentos de avaliação dos Diretores a DGAE dinamizou, entre os dias 2 e 8 de maio, quatro ações de formação, com a duração de três horas, que estiveram a cargo das formadoras Célia Garcia e Regina Marques, da DSGRHF.

Participaram 517 formandos sendo a avaliação com Satisfeito/Muito satisfeito, de 97%.

Se Um Dia Desfiarem O Novelo Para Outras Paragens…

O problema é que quem passou por certas situações e é cá do torrão, muitas vezes deitou as coisas para trás das costas e lá seguiu na sua carreirazinha sem levantar ondas. Ou até uma bela carreira e tudo passou à conta de rituais de iniciação.

O que agora se chama “extrativismo” foi (ainda é, talvez em menor escala) prática corrente e há por aí muita sumidade que sabe que colaborou com isso, caso contrário… e nem vamos falar de outras coisas, porque depois dizem que é mentira e “má língua”.

Sete integrantes do coletivo, formado por 14 mulheres ao todo, aceitaram participar da entrevista exclusiva com a Agência Pública: Carla Paiva, Eva García Chueca, Gabriela Rocha, Aline Mendonça, Mariana Cabello, Élida Lauris e Sara Araújo. Os seus relatos envolvem denúncias de assédio sexual e moral, abuso de poder, violência verbal e extrativismo intelectual – ou seja, uso do trabalho das pesquisadoras sem reconhecimento de autoria nem remuneração. Os casos relatados teriam ocorrido quando elas estudavam ou trabalhavam no Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra, que foi dirigido pelo professor e sociólogo de renome internacional por muitos anos.

Os relatos descrevem também um ambiente tóxico, de medo e silenciamento dentro do CES. As pesquisadoras dizem que os comportamentos impróprios do professor eram normalizados e até abafados dentro do centro académico.

Tanta Gente A Fazer Contas!

Ainda nada está legislado em definitivo e já há quem ande a contar os dias para ver a data em que acha que vai poder encher o porquinho. É ver por aí a revoada de pedidos de esclarecimento sobre algo que nem pode ser a versão definitiva, atendendo às lacunas técnicas do “acordo”.

Caramba… eu percebo que a travessia do deserto foi longa e dolorosa, mas não desatem já a correr… Vejam como o acelerador, mal arrancou e já lhe prometeram travagem às quatro rodas. O São Tomé era um tipo previdente… A Fé nem sempre chega.

5ª Feira

Depois da ronda negocial de dia 21 e do anúncio de nada se prever para os professores no topo de carreira, apesar de terem passado pelos dois congelamentos, surge agora uma “abertura”, anunciando-se que “depois do acordo alcançado entre Governo e professores sobre a devolução do tempo de serviço, abre-se a possibilidade dos docentes que estão no 10.º escalão serem também beneficiados com o descongelamento da carreira” De acordo com fonte ministerial “o Ministério da Educação pretende iniciar os trabalhos de revisão da carreira docente antes do final do corrente ano civil”..

O que fica explícito é louvável, com duas ressalvas: ninguém sabe se este governo chegará ao fim do ano civil, pelo que essa solução deveria ser desde já prevista, sem ser através da criação de qualquer “novo escalão” na carreira. E é aí que surge a segunda ressalva… esse “novo escalão”, mesmo sendo para fazer uma equiparação “ao topo da carreira dos técnicos superiores da administração publica”. pode ter como principal objectivo criar o tal patamar suplementar que os directores tanto reclamam, para serem os elementos melhor pagos nas escolas, independentemente da sua antiguidade e posição na carreira original.

A solução do “novo escalão” para quem está agora no 10º, a ter efeitos só para meados de 2025 – pois um processo de revisão do ECD não se faz em três semanas – dificilmente apanharia muita gente ainda no activo, mas, em contrapartida, poderia abranger muit@s director@s que andam agora pelos 50 e tal anos ou menos e que estarão em escalões “menores”. E seria uma forma de lhes criar um mecanismo salarial diferenciador sem criar uma carreira própria. Em especial se o escalão for apenas de existência transitória para os docentes “normais”, que estejam abrangidos pela recuperação do tempo congelado.

Pessoalmente, acho preferível a solução proposta pela Fenprof:

Os docentes que já não tenham a possibilidade de recuperar, na totalidade ou em parte, o tempo de serviço que esteve congelado, poderão utilizar o período em falta para efeitos de despenalização da antecipação da aposentação (1 ano por cada ano não recuperado até ao limite de 6) ou (re)constituição do valor da pensão, sendo considerados, para efeitos de cálculo, os descontos efetuados nos 6 últimos anos.