O problema é que quem passou por certas situações e é cá do torrão, muitas vezes deitou as coisas para trás das costas e lá seguiu na sua carreirazinha sem levantar ondas. Ou até uma bela carreira e tudo passou à conta de rituais de iniciação.
O que agora se chama “extrativismo” foi (ainda é, talvez em menor escala) prática corrente e há por aí muita sumidade que sabe que colaborou com isso, caso contrário… e nem vamos falar de outras coisas, porque depois dizem que é mentira e “má língua”.
Os relatos descrevem também um ambiente tóxico, de medo e silenciamento dentro do CES. As pesquisadoras dizem que os comportamentos impróprios do professor eram normalizados e até abafados dentro do centro académico.
O problema é que o guru é de Esquerda e uma figura destas não se enquadra no guião.
Quando eu e os meus colegas fizemos a monografia de final de curso (no meu caso, foi sobre José Gomes Ferreira), também a vimos usada pelo orientador mais tarde.
A melhor aluna do meu ano sofreu várias tentativas, por parte do orientador do mestrado, no sentido de a levar para a cama. Como ela sempre foi uma mulher reta, resistiu em todas as ocasiões. Mas não foi fácil.
Um grande nome da área dos estudos literários portugueses tentou junto das minhas colegas o mesmo, mas levou nega de todas.
Estes comportamentos têm décadas e são mais que muitos.
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Huuummm… por acaso tem alguma coisa a ver com alguém que adora o Eça, Os Maias …. e por aí além. Tem?
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Sei, obviamente, a quem te referes e há muita «estória» sobre ele, mas não é a ele que aludo.
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Heidegger era nazi e morreu a assumir a ideologia nazi. No entanto escreveu obras geniais, como o “Sein und Zeit”
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Em História também há muitas estórias… mas, como dizes, são figuras quase “intocáveis”… “bois sagrados”.
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Por isso é que eu prefiro ser profano. Há muitos autores amaldiçoados e é realmente lamentável.
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