Dia: 14 de Fevereiro, 2024
Isso É Por Idade… E Quantos Vão Antecipadamente?
Há uns dias vi parte de um debate no qual se perguntavam soluções a “especialistas” e ex-governantes que, há não muito tempo, negavam as evidências ou, há mais tempo, nada fizeram para impedir a situação e ainda tomaram decisões ou atitudes que a agravaram. Nada como pedir a quem fez o mal, que arranje a solução.
Mais de mil professores vão passar à reforma no primeiro trimestre
Até ao final de 2024, serão mais de 5.200. É o máximo da década. A Federação Nacional de Educação fala de um descalabro para as escolas do país.
Justiças
Publicidade Enganosa
Custou os 55 êrus do anúncio, mas não trazia o brinde do outro. Mas penso que aguenta com umas dezenas de bêdês.
Ainda Sobre A Duração Dos Debates
Alguns só ganham em ser curtos, tão pouco há para dizer e tão entediante é. Outros, por serem mais longos, permitem exibir de forma mais clara a miséria política e intelectual. Por isso, deixem-se lá de medir os centímetros, desculpem, as minutagens.
4ª Feira
Os debates continuam, servindo principalmente para se irem apontando as incoerências alheias. São numerosos os exemplos de gente a votar, ao longo do tempo, contra medidas ou causas que proclama defender, apenas porque foi uma agremiação do outromlado do “espectro político” a apresentá-las. Demonstrando que mais do que causas importam as conveni~encias e tácticas políticas. Mas depois também existem nimerosos exemplos de “votaste ao lado de”, quando é dito que não existe ualquer hipótese de diálogo. Se isto descredibiliza (quase) todos? Sim, mas isso não é culpa da democracia enquanto modelo, mmas dos que se afirmam democratas e praticam apenas o oportunismo, o calculismo e a demagogia. Fica tudo sujo com a lógica do “todos são iguais?” Talvez, mas então nada como fazer diferente. Não acusar outros de apoiarem a corrupção se são defendidas medidas que estão associadas a essa mesma corrupção. Ou então não se votam contra outras medidas, apenas porque o tipo que as apresenta é do “outro lado”.
As “causas” fundamentais passaram a ser a manutenção ou conquista do poder, sem praticamente nenhum outro tipo de coerência “programática”. Votou-se contra uma medida, por respeito ao “colectivo”. Defende-se o individualismo, mas pratica-se o monolitismo político. Tudo isso, estes debates têm revelado de forma bem clara, para quem está atento e interessado no conteúdo e não apenas em fazer claque, independentemente do que é dito e foi feito.
Não, nem todos são iguais, mas há demasiadas semelhanças porque, na dúvida, prescinde-se dos princípios só para que os “outros” não ganhem.