6ª Feira

Amanhã, há uma marcha pela Educação, em Lisboa,organizada por núcleos de professores do norte ao sul do país. A mobilização, para algo fora da esfera institucional, parece interessante. Há quem os queira colar a esta ou aquela tendência partidária, mas parece-me que a pureza política anda escassa. Basta ver como o pessoal reage, em primeiro lugar, na base da cor das bandeiras. Ou apenas se tem direito a microfone aberto ou câmara virada na sua direcção. O Expresso dá atenção ao que chama “movimentos inorgânicos”, expressão que talvez não seja a mais adequada, preferindo a expressão de movimentos ou grupos de estrutura flexível e temporária, porque “organização” têm, pode é não ser permanente, pois reage ou activa-se perante conjunturas específicas. Ou então, entende-se por “inorgãncio” o não terem uma estrutura rígida interna.

Já agora, como na peça do Expresso, surjo com o Ricardo Silva, como um dos “veteranos” que tem apoiado as iniciativas da Missão Escola Pública (o Ricardo sempre de corpo presente, eu nem tanto), ficam aqui as respostas completas que deram à Isabel Leiria (que podia ter perguntado o que os “velhos” dos movimentos de 2008-09 acham desta renovação… não me estando a incluir, que não é de agora que ando arredio). E que fique bem claro que nada contriubuí para estas respostas. Apenas as divulgo.