Dia: 26 de Fevereiro, 2024
E Temos Ainda Pelas Escolas Uma Praga De Cucos
Em 2013, Ainda Não Tinha Chegado Ao Meio Século
Mas não me andava a esconder ou acoitado em confortos que depois se finaram. O que vale é dizer as coisas em seu tempo e não apenas quando são tão óbvias que até entedia. Tempos em que os mithás e venturas eram laranjas, os liberais já se encostavam ao Estado (português ou lá de fora), embora não seja de esquecer que havia muito futuro geringonceiro a fazer silenciosa travessia do deserto, a menos que andasse de olho em algum porsche que isto do “empreendedorismo” de sucesso não escolhe cores.
Que me seja perdoada a auto-complacência, que não pode ficar toda para os alheios.
As Cores Da República (Agora “Arrumadas”)
Colaboração de alunos de turmas de 5º, 6º e 8º.
Um Imenso Vazio
Discutem-se as potenciais alianças e cenários pós-eleitorais, a Justiça sob a pressão dos casos do momento, a Habitação com atraso, a Segurança Social de forma recorrente. A Educação desapareceu do radar, como se a promessa de recuperar o tempo de serviço coongelado dos professores (excepto a IL, com a sua acrimónia ancestral pelo ensino público e pelos professorzecos que lá fazem a sua vida profissional) pudesse fazer esquecer o desastre curricular e pseudo-inclusivo do costismo em versão ungiga pela OCDE que anda a idiotizar toda uma geração.
Verdade se diga que, de um modo ou outro, o neo-eduquês da treta une muita gente do bloco central a uma esquerda que confunde igualitarismo com mediocridade. sim, parece que há por aí uma divergências quanto aos “exames”, mas isso é apenas para encenar divergências. Reparem como ninguém fala – para além de umas linhas nos programas eleitorais, para dizer que coiso e tal – no regresso a uma gestão escolar verdadeiramente “flexível” e “aberta” , o que diverge muita de uma “autonomia” em nome próprio d@s director@s
A Educação foi perdendo prioridades ao longo das últimas duas décadas e isso explica o estado de esquecimento a que foram deixados alunos e professores. Uns, reduzidos a um ensino esquelético e “essencial”, sem essência, os outros, abandonados a um “envelhecimento” sobre o qual se despejam “formações”, contratualizadas a clientelas e freguesias e reduzidas a “capacitações” e incapacidades.
Uma profunda e anémica tristeza.