O Acordo da FNE

Que aceita o tratamento discriminatório em relação a outras carreiras, ao aceitar a dedução da aceleração no tempo recuperado.

E é de notar que no preâmbulo do 74/2003 se determina que:

A solução constante deste decreto-lei, coerente com o programa do Governo e com a estratégia de valorização do conjunto dos serviços do Estado, em especial a escola pública e o Serviço Nacional de Saúde, não prejudica que, em diferentes conjunturas, designadamente em próximas legislaturas, possam ser adotadas outras soluções, sem prejuízo naturalmente dos direitos ora adquiridos pelos educadores de infância e professores.

A “norma revogatória” deste “acordo” é uma completa vergonha. Em si mesmae pelo que significará de discriminação negativa em relação às carreiras que beneficiaram do dl 75/2023.

34 opiniões sobre “O Acordo da FNE

  1. Reagir a quente é complicado, porque se desconhece quase tudo, mas parece-me que os demais sindicatos foram entalados. Tendo em conta que a maioria dos professores parece ir ganhar algo, é provável que a FNE tenha alcançado uma vitória.

    À medida que se vão ouvindo seres, dá toda a sensação de este acordo ter sido cozinhado por estes dias.

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      1. Ainda no dia 11, conclui a minha resposta, numa conversa privada, não interessa com quem (como é natural) da seguinte forma:

        “Repito… revogar o 74 (ou achar que o ano é para deduzir nos 6-6-23) seria levar a que ficássemos de novo pior que o resto das carreiras, em especial as “gerais”. Seria um erro crasso.”

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          1. Concordo com o Sísifo.

            A maior traição foi a que ocorreu em 2010, seguiram-se outras durante a governação pela Geringonça… A agenda do PCP deve ser mais importante do que os interesses dos Professores, que a Fenprof supostamente, muito supostamente, representa…

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  2. Boa tarde!
    No ponto 9. pode ler-se “Exclusivamente no âmbito do mecanismo de recuperação do tempo de serviço e enquanto durar a sua aplicação, é garantido acesso, a cada momento, com efeitos ao primeiro dia do mês subsequente, a todos os docentes que, por via deste mecanismo, progridam para os 5.º e 7.º escalões”
    Tal significa que não existirão listas de vagas de acesso ao 5.º e 7.º escalões?
    Como é dito “garantido acesso, a cada momento, com efeitos ao primeiro dia do mês subsequente”, será que estou a interpretar bem, ou seja, as vagas são automaticamente concedidas à medida que reunimos os requisitos para mudar de escalão?
    Muito obrigada

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  3. Que m@rda é esta??!! Para isto, venderam os professores dos 9º e 10º Escalões??!! Nenhuma compensação para estes professores que se reformam com grande penalização nas pensões e a arrastar os pés para os 70 anos??!! Brincamos outra vez??

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  4. É um acordo cozinhado. Feito as escondidas e aperta todos os outros. A FNE, como de costume vende-se. Estoura mais uma vez a carreira docente. A próxima é piorar a add e calar-se sobre as novas dos Diretores. O Cristão deve estar a ter um orgasmo.

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  5. Do 74/2023, pelo menos isto não será revogado:

    1 – Aos docentes referidos no artigo anterior que, entre 2018 e 2022, não tenham progredido aos 5.º e 7.º escalões por ausência do requisito a que se refere a alínea b) do n.º 3 do artigo 37.º do Decreto-Lei n.º 139-A/90, de 28 de abril, na sua redação atual, que aprova o Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário (ECD), é considerado, para efeitos de progressão, o tempo de serviço de permanência nos 4.º e 6.º escalões por inexistência de vaga.

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      1. Os do 4º e 6º estiveram em 2 listas de espera: a lista de espera do 8 e 9 (e restantes) + a lista de espera resultante da avaliação que separa os Bons dos Xalentes.

        Só se considerarmos justa esta ADD …

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        1. Pura demagogia. Quantos docentes estiveram em listas de espera no 4 e 6?
          Todos os professores que estiveram em lista de espera no 6 estão a ser prejudicados injustamente. A revogação do acelarador é uma vergonha, uma enorme vergonha. Juntaram duas coisas que não tinham nada a ver uma com outra. Isto sim, é traição. Gente que se vende ao poder e que dizem defender os professores. Uma enorme vergonha.

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          1. Não percebi.

            Os professores que estiveram retidos no 6º (como eu) vão ter esse tempo para progressão na carreira ao abrigo do 74/2023. Esse ponto não será revogado.

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          2. Na proposta do ME não está prevista a revogação do ponto 1 do art. 3º:

            1 – Aos docentes referidos no artigo anterior que, entre 2018 e 2022, não tenham progredido aos 5.º e 7.º escalões por ausência do requisito a que se refere a alínea b) do n.º 3 do artigo 37.º do Decreto-Lei n.º 139-A/90, de 28 de abril, na sua redação atual, que aprova o Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário (ECD), é considerado, para efeitos de progressão, o tempo de serviço de permanência nos 4.º e 6.º escalões por inexistência de vaga.

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      2. Agostinho

        Só mesmo integrando todos os docentes no respetivo escalão de acordo com o tempo de serviço prestado é a única via para reparar o tempo de serviço perdido e as trapalhadas de legislação que se sucederam. Quanto aos docentes do 10º escalão que também perderam tempo de serviço resta uma reparação monetária ou direito a uma aposentação antecipada.

        Não vejo outra forma. Estamos perante remendos.

        Talvez só mesmo um recurso a um tribunal europeu

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        1. Sim, Pedro, mas quando tens um ministro a afirmar que a fenprof nunca fez parte da solução, o que é que isto significa?
          Há muitos colegas que serão prejudicados com este acordo e sem necessidade. Se fosse a fenprof a assinar naqueles termos não se falaria noutra coisa que não fosse traição. Como é a fne e ugt amigos do poder, já se tolera tudo. É isto que me indigna, Pedro.

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  6. Ao Agostinho Oliveira, lá mais acima:

    “Não tens razão nenhuma, Paula. A maior traição foi em 2019. Essa coisa de comunistas é como a covid, a culpa é sempre da covid. Absolutamente primário.”

    Concordo muitas vezes contigo, mas neste ponto, Agostinho, nunca estaremos de acordo, pelo que não vou entrar numa discussão que não levará a lado nenhum…

    Concordamos em discordar, portanto… 🙂

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    1. Não tem problema, Paula. Continuo a admirar a tua luta.
      Em 2019 perdeu-se a maior oportunidade
      de recuperarmos todo o tempo de serviço congedo. Muito sacrificio teria sido evitado, muita energia teria sido bem melhor canalizada para os nosss alunos.
      E milhares de colegas não teriam sido prejudicados como foram depois dessa data.
      Em 2010 a fenprof e a plataforma foram simplesmente enganados e traídos pela bruxa que deveria estar presa pelos danos inúteis causados à educação. Mentiram e não honraram a palavra. Não foi a fenprof que traiu, foi o poder, o reles poder da altura.

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