2 opiniões sobre “2ª Feira

  1. Mais um artigo bem desenhado/articulado e de grande honestidade intelectual.

    O livro e a citação de Umberto Eco (grande intelectual) – Construir o Inimigo, Gradiva, 2011, cola-se muito à realidade retratada.

    Agora, falta fazer o inverso, ou seja:

    Desconstruir o Inimigo (Ambições, ocultações, manipulações, sede pelo poder, narcisismos e transtornos do mesmo, complexo de húbris, …peões, rei e rainha, utilizando a linguagem do xadrez).

    Repescado do artigo:

    “Quem nos critica só pode pertencer aos “outros”, ao “inimigo”, pois os nossos cerram fileiras, aconteça o que acontecer, porque a lealdade se sobrepõe à verdade, a emoção à racionalidade”

    Ora, se isso acontece numa escala “macro” (Nacional e, …), também contagia numa escala mais “micro” – em alguns agrupamentos (mas não todos). Age-se de acordo com “lealdades”, em que a “emoção” sobrepõe-se à “racionalidade”. Aquel@s que apontam algo que não esteve bem, são logo ostracizados. A frontalidade e a honestidade são vistas como “agressividade”. 

    Avaliam os alunos se soube desenvolver o espírito crítico, mas não o aplicam a si. Só aos outros!

    A emoção e as lealdades, por causa da ADD, bons horários, boas turmas, etc. sobrepõe-se à “racionalidade” dos argumentos d@s outr@s!

    Os exemplos devem vir de cima para baixo!

    Complementos para reflexões (para quem se interesse e tenha tempo para pensar nestes saberes ancestrais):

    “O poder é o maior afrodisíaco”. — Henry Kissinger 

    “A verdade é a maior prova de credibilidade, tanto a nível pessoal, como escolar”

    Muitos cuidam da reputação, mas não da consciência.

    Pe António Vieira

    Um grande estado não pode ser governado com base nas opiniões de um partido. – Bismark

    Reformulação:

    Um Estado não pode ser governado com base nas opiniões de um partido.

    “De todas as doenças do espírito humano, a fúria de dominar é a mais terrível.” —  Voltaire

    Nota extra:

    Um dia, antes do debate com os 8 candidatos, a Rádio Renascença, tinha postado o estudo que se segue:

    Debatómetro . Custo de vida fora dos debates, Educação foi dos temas menos falados

    22 fev, 2024 – 16:20 • Diogo Camilo

    Em mais de 16 horas de frente a frente, a Renascença contabilizou 12 horas, 25 minutos e 28 segundos de debate sem intervenções do moderador, acusações ou interrupções. Educação e inflação eram dos problemas que mais preocupavam os portugueses, mas ficaram de fora dos debates.

    Se ouvi bem (?), só 17 minutos (???) tinham sido dedicados à Educação Dos 19 temas debatidos, a Educação foi o 11.º tema debatido, em termos de tempo cronometrado.

    Corrijam se algo estiver erradamente escrito/referido.

    Curiosamente ou talvez não, a Cultura e a Ciência, vem em penúltimo (18.º) e em último lugar (19.º)

    Fonte:

    https://rr.sapo.pt/especial/politica/2024/02/23/debatometro-custo-de-vida-fora-dos-debates-educacao-foi-dos-temas-menos-falados/367769/

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