Domingo

Recordar também é viver…

Porque há quem agora, chamada à fila da frente, esqueça o seu passado. Como Alexandra Leitão, que em 2018 fazia acusações de intransigência em nome das finanças públicas, enquanto agora, alegremente, aprova tudo e mais alguma coisa de despesas bem superiores aos encargos da recuperação do tempo de serviço dos professores.

Lisboa, Ministério da Educação, declarações de Alexandra Leitão, Secretária de Estado Adjunta e da Educação, sobre o resultado da reunião com o sindicato dos professores em que se verificou, que os sindicatos mantem a sua posição de intransigência relativamente à recuperação integral do tempo de serviço.

E há o sonso, que agora afirma estar contentinho com tudo o que outros fizeram, porque ele, há menos de um ano, tinha fechado a porta:

“Neste ciclo político, o Governo comprometeu-se com o descongelamento das carreiras e assim o fez. Fomos, além disso, em 2018, fazendo a recuperação de um período correspondente a 70% do módulo de progressão de cada carreira, que, no caso dos professores, correspondeu a dois anos, nove meses e 18 dias. Este é também, por acaso, um período que corresponde – e até excede – o período de congelamento deste ciclo político, ou seja, dos governos liderados pelo primeiro-ministro, António Costa. O tempo entre 2015 e 2018 foi integralmente recuperado”, explica, adiantando que o Governo “não se compromete com mais” devido à “sustentabilidade financeira, ao impacto nas aposentações e aos efeitos nas carreiras da administração pública”.

Uma coisa é achar que o acordo tem pontas soltas, outra ter de suportar quem nada fez de relevante, aparecer agora, em bicos de pés, a querer ficar na fotografia de grupo.

O contexto é outro? Mmmmm…. nem por isso.

Só os burros não mudam de ideias? Por certo que sim, mas não estamos a falar propriamente de “burros”, muito pelo contrário.

7 opiniões sobre “Domingo

  1. Realmente, não é um assunto de burros mas também não é a Revolta dos Porcos, quando muito será “Onde chega a grande lata dos Porcos xuxalistas?”

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  2. Curiosidades muito “curiosas”.

    Quando estão no “governo”, são “intransigentes/irredutíveis”.

    Saem do governo, são empurrados para a oposição, onde “já tudo é possível”, e aceitam/aprovam/felicitam o que durante 8 ou 16 anos, “negaram com intransigência”.

    Hipocrisia e hipócritas?

    Quando um que tire as suas conclusões!

    Dar holofotes, ao ex-ministro do ME, é dar voz a uma marioneta incompetente e que não respeitou/valorizou os docentes, nem reforçou o Estatuto do Professor. Não esteve à altura do cargo que ocupou no Ministério mais importante de todos – o da Educação!

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  3. O PS, em conluio com o Chega, está a tentar destruir as finanças do país. O Montenegro, que mostra tanta personalidade como um tamanco, começou a seguir a onda. A este ritmo, daqui a uns meses, estamos em pré-falência.

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    1. Para Portugal não entrar em incumprimento, a Troyka emprestou-nos 76,4 mil milhões de euros.

      Durante os 8 admiráveis anos de “governação” do Costa, a dívida aumentou 27,3 mil milhões de euros.

      Com o Costa, o aumento do stock da dívida foi de 1/3 do empréstimo da Troyka (76,4 mil milhões).

      O Sócrates mais o Costa aumentaram a dívida em 215,2 mil milhões de euros!

      O Costa pôs a circular a narrativa de que desceu a dívida pública! “Desceu” de de 235.746 para 263.043… O Costa é um génio da Matemática!…

      A narrativa do “excedente” é semelhante!…

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