Como me cheira a relativizações, podemos começar por comparar o que é comparável em matéria de resultados nas provas de aferição. Comecemos pela Matemática e pelos resultados de 2018 e os de 2023.
Nos quatro domínios comparáveis, os resultados dos alunos que “conseguiram” ou “conseguiram, mas” foram em 2018 de 24,7%, (Números e Operações) 22,4%, (Geometria e Medida) 28,7% (Álgebra) e 17,3% (Org. Tratamento Dados). Em 2023 os resultados foram, respectivamente de 24,2% (- 0,5 pontos), 9,5% (-12,9), 23,9% (-4,8) e 20,3% (+2,7).
É fazer as contas, por muito simplista que seja a apresentação das coisas.
O Meu Quintal 
Estamos perante um desastre, passe a hipérbole, que o sr. «menistro» e o inenarrável Filinto, não o Elísio, virão relativizar rapidamente.
Noto, também, que este ano foi testado(a) menos um(a) domínio/área.
A culpa dos comboios, segundo Pedro Nuno Santos, é do Cavaco; da Saúde, do padrinho do Marselfie; da Educação, é do Crato.
Os Costas de nada sabem e de zero são responsáveis, mas ainda hoje li que o Crato foi o pior ME do século atual. Confere.
Ah, convém não esquecer o papel que o BE e o PCP tiveram na definição de muitas destas políticas fofas.
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