Estado nega apoio a recibos verdes com regra que não está na lei
Agora reparem na notícia de há perto de dois meses sobre o mesmo assunto:
Segurança Social vai corrigir indeferimentos de apoios a recibos verdes
Culpa-se a base de dados num primeiro momento e no segundo usa-se uma “regra” que não existe na lei.
A ADSE (mas não só) anda pelos mesmos caminhos… tudo o que pode evitar pagar ou empatar, mesmo aplicando regras retroactivamente sem qualquer pudor.
A ordem deve ser para, sempre que possível não pagar, e esperar que o cidadão se canse.
Em caso de necessidade, há sempre a possibilidade de, indo a Tribunal, existir um juiz complacente como aquele que deu à administração a competência para determinar que uma copulativa não copula.
(tenho estado a ver o mundial de snooker… perto do fim de um jogo que poderia significar a perda do acesso à meia-final, pois perdia por 12-10 à maior de 25, Mark Williams toca com a mão numa bola e avisa o árbitro, que nada vira tal como o adversário e mesmo nós na repetição televisiva temos dificuldade em perceber, da falta cometida… e a seguir mudo de canal e vejo a notícia acima e percebo tudo o que separa gente decente desta gentalha que nos “administra”…)
Quando a lei é entendida como um incómodo, quando os que a devem aplicar fazem tudo para a tornear, quando a lei cede ao capricho, estamos a perder aquilo que estrutura a civilização. Os gregos (os antigos) submetiam os seus deuses à justiça que lhes era superior e era ela que regia todas as ações. Hoje, o mundo pertence à mediocridade que se movimenta de acordo com os seus pequenos interesses ao serviço de outros grandes e ocultos interesses. Vemos isso por todo o lado. Em qualquer organização identificamos um comum modus operandis. E com um sentimento de impunidade que reflete o estado a que se chegou. O sentimento de impotência e a humilhação dos que sofrem injustiça não deixará de ter consequências. O Chega não surpreende e está para durar. Ainda assim, este país movimenta-se devido à quantidade de pessoas verdadeiramente dignas e decentes que vamos encontrando todos os dias…
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É uma evidência, Margarida!
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De evidência em evidência até… ao conformismo final!
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Também ando a acompanhar o mundial e vi essa jogada. É um jogo de cavalheiros jogado por cavalheiros. Mas o meu favorito, o Trump, já foi de mota. Vou torcer pelo Rocket.
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Eu gostava destes dois, talvez por serem mais temperamentais, e do Higgins (old school).
O Trump esteve muito abaixo do desejável e mesmo o Selby só agora começa a “aquecer”.
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O Selby é um bocado enfadonho, demasiado cauteloso e muito defensivo.
O Rocket é sempre a bombar, mas ontem teve que se adaptar ao jogo do Selby.
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