Boa noite, aos Associados da AOFA e ao Presidente do Conselho Nacional, Sr Tenente-coronel, António Augusto Proença da Costa Mota.
Temos um enorme respeito pelas Forças Armadas/Forças de Segurança e agradecemos a vossa solidariedade e o vosso apoio às Escolas, à Comunidade Educativa, à Sociedade Civil, ao nosso País e ao Mundo, e às vossas missões, em que o “ir” é sempre mais certo do “vir”, sabendo que o vosso sentido de missão, de segurança e de regaste, faz parte do vosso ADN.
Há quem nos diga não haver dinheiro, para pagar aumentos salariais, a que temos direito!
Se houvesse alguém para seguir o rasto e o “cheiro” do dinheiro, até destinos paradisíacos (e não só), encontrávamos muitos “cofres”, que dariam para uma melhor educação, melhor saúde, mais empregos, melhores salários e melhor nível de vida para “TODOS”!
Com os professores que vos ensinaram as primeiras letras e números, e depois coisas mais complexas e que agora ensinam os vossos filhos e netos, e vós, que zelais pela nossa segurança, unidos e juntos (ao qual outros se juntaram) seremos o fermento de uma democracia mais justa, mais solidária e mais radiosa, lutando por uma democracia mais direta e próxima, em que os referendos, sejam como na Suíça, uma constante.
Gostaríamos de ser respeitados pelo Ministério da Educação, tal como um professor é respeitado no Japão, Finlândia, etc., pois erguemos futuros(as) cidadãos(ãs) para servir a sociedade, e, nenhum país muito desenvolvido, trata mal os seus professores, educadores e formadores, etc.
Gratos e reconhecidos.
Caro(a) Sr(a) AO,
O Exército/Forças Armadas Portuguesas, tem os seus próprios padroeiros e invocam que suas Excelências, Oficiais e Não-Oficiais, quem quiserem, porque Portugal, é um dos Estados mais antigos da Europa e do Mundo, tem uma história e cultura próprias, fruto do ADN histórico e da nossas idiossincrasias geracionais. Fique ciente, que o Exército/Forças Armadas, socorrem as pessoas, resgatam-nas e protegem-nas, sem primeiro pedir às mesmas se são crentes em Deus ou não! Por outras palavras, se são cristãos, muçulmanos, hindus, judeus, ou outras confissões religiosas.
Em suma, não questionam as suas simpatias religiosas, crenças ou se não são crentes!
Não sou membro do Exército, nem tenho nem nunca tive familiares nas FA.
Um Estado democrático e uma democracia radiosa e exemplar, constrói-se com crentes, ateus, agnósticos. Constrói-se com todos!
Um professor do Ensino Público, quer seja crente, ateu ou agnóstico, dá sempre o seu melhor em prol dos seus alunos e não obriga o seu aluno a ser crente, ateu ou agnóstico. Um professor do Ensino Público, vê no outro Ser, um Ser em formação e deixa que seja esse “Ser humano” a interrogar-se, a aderir ou não aderir à religião, ao ateísmo ou ao agnosticismo.
Caro(a) Sr(a) AO, no ano letivo transacto ou no presente, deu aulas em Odivelas?
Veja como convivem democraticamente, jovens de várias confissões religiosas.
Uma “educação de qualidade”, faz-se com todos, cristãos, não-cristãos, ateus, agnósticos etc.
Quando os professores trabalharam e descontaram impostos, e lhes ficam a dever 6 Anos, 6 Meses e 23 dias, para qualquer professor, funcionário cristão, não cristão (muçulmano, hindu, judeu, agnóstico, ateu, etc.) e não lhe restituem o que lhes é devido, sentem-se defraudados!
Estive no exército, sim.
Mas, com o devido respeito, estamos num Estado Laico / Escola Pública e só nesse ponto é que comentei, nada mais.
Por outro lado, seguindo o pensamento dessa Associação, parece-me que quem não acredita em Deus – e não digo que esse é o meu caso – não devia pertencer às Forças Armadas, ou pelo menos, a essa Associação.
Também os Talibãs acreditam em Deus, os dirigentes iranianos acreditam em Deus, mas V.ª Ex.ª não gostaria de viver nessas bandas…
No demais, não discordo de si. Nunca manipulei alunos para não acreditarem ou acreditarem…, mas, friso, que estamos num Estado Laico e em contexto de uma escola laica, nada mais.
Por outro lado, UM SER OMNISCIENTE e OMNIPOTENTE…, já teria acabado com a/s GUERRA/s, não acha?
Um exército/Forças Armadas obedecem a Deus?! Só se estiver no tempo das Cruzadas e mesmo aí duvido e duvidar faz parte da Natureza Humana, pelo menos de alguns.
Por último, palestinianos e israelitas acreditam em Deus e veja quanta paz existe por essas bandas…
Ai o Santo Ofício!
Repito, se essa Organização defende as Leis de Deus, então, quem for agnóstico ou ateu, ou quiçá, de outra religião que não a cristã, como pode inserir-se nessa Organização e, também, seguindo uma outra ideia sua, ser membro das Forças Armadas, pois, em última análise, tem que acreditar em Deus, caso contrário, não pode pertencer a essa Organização ou ter uma boa CARREIRA nas FA…
O 25 de Abril também não foi muito conservador / tradicionalista, pois não?
As mentalidades mudam, mas não as mentalidade de todas as pessoas.
Enfim, insinuou que algo sobre a minha relação com os alunos, certo? Como tal, tive que responder.
Falar de padroeiros, religião, Fátima, Deus, enfim, cada um é que sabe de si. Pessoalmente, até seria ótimo que a Lei de Deus imperasse, mas quem faz as LEIS SÃO SERES HUMANOS.
Há juízes que citam a Bíblia em sentenças…, há Pessoas que ainda acreditam que a Mulher tem um estatuto inferior…, há exércitos que matam porque ou Outros não são da mesma religião.
Nada contra as FA, em geral.
Mas Associações ou Partidos Divinos, fujo deles. Disse.
Ainda há quem exerça o pensamento crítico.
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Boa noite, aos Associados da AOFA e ao Presidente do Conselho Nacional, Sr Tenente-coronel, António Augusto Proença da Costa Mota.
Temos um enorme respeito pelas Forças Armadas/Forças de Segurança e agradecemos a vossa solidariedade e o vosso apoio às Escolas, à Comunidade Educativa, à Sociedade Civil, ao nosso País e ao Mundo, e às vossas missões, em que o “ir” é sempre mais certo do “vir”, sabendo que o vosso sentido de missão, de segurança e de regaste, faz parte do vosso ADN.
Há quem nos diga não haver dinheiro, para pagar aumentos salariais, a que temos direito!
Se houvesse alguém para seguir o rasto e o “cheiro” do dinheiro, até destinos paradisíacos (e não só), encontrávamos muitos “cofres”, que dariam para uma melhor educação, melhor saúde, mais empregos, melhores salários e melhor nível de vida para “TODOS”!
Com os professores que vos ensinaram as primeiras letras e números, e depois coisas mais complexas e que agora ensinam os vossos filhos e netos, e vós, que zelais pela nossa segurança, unidos e juntos (ao qual outros se juntaram) seremos o fermento de uma democracia mais justa, mais solidária e mais radiosa, lutando por uma democracia mais direta e próxima, em que os referendos, sejam como na Suíça, uma constante.
Gostaríamos de ser respeitados pelo Ministério da Educação, tal como um professor é respeitado no Japão, Finlândia, etc., pois erguemos futuros(as) cidadãos(ãs) para servir a sociedade, e, nenhum país muito desenvolvido, trata mal os seus professores, educadores e formadores, etc.
Gratos e reconhecidos.
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Ok
Desculpem, mas só não percebo no Doc. a referência a “Leis …e de Deus”.
Não estamos num Estado Laico /Escola Pública Laica?!
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Caro(a) Sr(a) AO,
O Exército/Forças Armadas Portuguesas, tem os seus próprios padroeiros e invocam que suas Excelências, Oficiais e Não-Oficiais, quem quiserem, porque Portugal, é um dos Estados mais antigos da Europa e do Mundo, tem uma história e cultura próprias, fruto do ADN histórico e da nossas idiossincrasias geracionais. Fique ciente, que o Exército/Forças Armadas, socorrem as pessoas, resgatam-nas e protegem-nas, sem primeiro pedir às mesmas se são crentes em Deus ou não! Por outras palavras, se são cristãos, muçulmanos, hindus, judeus, ou outras confissões religiosas.
Em suma, não questionam as suas simpatias religiosas, crenças ou se não são crentes!
Não sou membro do Exército, nem tenho nem nunca tive familiares nas FA.
Um Estado democrático e uma democracia radiosa e exemplar, constrói-se com crentes, ateus, agnósticos. Constrói-se com todos!
Um professor do Ensino Público, quer seja crente, ateu ou agnóstico, dá sempre o seu melhor em prol dos seus alunos e não obriga o seu aluno a ser crente, ateu ou agnóstico. Um professor do Ensino Público, vê no outro Ser, um Ser em formação e deixa que seja esse “Ser humano” a interrogar-se, a aderir ou não aderir à religião, ao ateísmo ou ao agnosticismo.
Caro(a) Sr(a) AO, no ano letivo transacto ou no presente, deu aulas em Odivelas?
Veja como convivem democraticamente, jovens de várias confissões religiosas.
Uma “educação de qualidade”, faz-se com todos, cristãos, não-cristãos, ateus, agnósticos etc.
Quando os professores trabalharam e descontaram impostos, e lhes ficam a dever 6 Anos, 6 Meses e 23 dias, para qualquer professor, funcionário cristão, não cristão (muçulmano, hindu, judeu, agnóstico, ateu, etc.) e não lhe restituem o que lhes é devido, sentem-se defraudados!
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Estive no exército, sim.
Mas, com o devido respeito, estamos num Estado Laico / Escola Pública e só nesse ponto é que comentei, nada mais.
Por outro lado, seguindo o pensamento dessa Associação, parece-me que quem não acredita em Deus – e não digo que esse é o meu caso – não devia pertencer às Forças Armadas, ou pelo menos, a essa Associação.
Também os Talibãs acreditam em Deus, os dirigentes iranianos acreditam em Deus, mas V.ª Ex.ª não gostaria de viver nessas bandas…
No demais, não discordo de si. Nunca manipulei alunos para não acreditarem ou acreditarem…, mas, friso, que estamos num Estado Laico e em contexto de uma escola laica, nada mais.
Por outro lado, UM SER OMNISCIENTE e OMNIPOTENTE…, já teria acabado com a/s GUERRA/s, não acha?
Um exército/Forças Armadas obedecem a Deus?! Só se estiver no tempo das Cruzadas e mesmo aí duvido e duvidar faz parte da Natureza Humana, pelo menos de alguns.
Por último, palestinianos e israelitas acreditam em Deus e veja quanta paz existe por essas bandas…
Ai o Santo Ofício!
Repito, se essa Organização defende as Leis de Deus, então, quem for agnóstico ou ateu, ou quiçá, de outra religião que não a cristã, como pode inserir-se nessa Organização e, também, seguindo uma outra ideia sua, ser membro das Forças Armadas, pois, em última análise, tem que acreditar em Deus, caso contrário, não pode pertencer a essa Organização ou ter uma boa CARREIRA nas FA…
O 25 de Abril também não foi muito conservador / tradicionalista, pois não?
As mentalidades mudam, mas não as mentalidade de todas as pessoas.
Enfim, insinuou que algo sobre a minha relação com os alunos, certo? Como tal, tive que responder.
Falar de padroeiros, religião, Fátima, Deus, enfim, cada um é que sabe de si. Pessoalmente, até seria ótimo que a Lei de Deus imperasse, mas quem faz as LEIS SÃO SERES HUMANOS.
Há juízes que citam a Bíblia em sentenças…, há Pessoas que ainda acreditam que a Mulher tem um estatuto inferior…, há exércitos que matam porque ou Outros não são da mesma religião.
Nada contra as FA, em geral.
Mas Associações ou Partidos Divinos, fujo deles. Disse.
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