O Crato tão preocupado com a falta de professores a médio prazo, quando há meia dúzia de anos quis operacionalizar a expulsão dos mais jovens da profissão através da PACC…
A PACC não foi concebida para “expulsar os mais jovens da profissão” . A PACC foi pensada para “escolher” ou “acolher” os mais capazes. E , principalmente, para impedir que os incapazes tivessem acesso à profissão.
Lembrem-se dos resultados miseráveis de muitas dessas provas que acabaram por se realizar ; tenha-se em conta a sofrível formação com que muitos candidatos sairam e saem de determinadas instituições de ensino dito superior ( com altas notas) . E olhem que não são oriundos, apenas, de algumas “privadas” …).
Como diria aquele treinador da bola, “vocês sabem do que estou a falar”.
maria ,
Concordo.
O ” resultado final ” … depende ( e muito ) da exigência de cada instituição de ensino superior.
Ai , ai … cala – te boca.
As diferenças são enormes .
Porque será ???
Não, Maria: se tivesse como objetivo aquilo que diz, a PACC teria sido extendida a todos – inclusivamente aos do quadro, tendencialmente mais velhos – e não teria vindo acompanhada do convite à emigração dos professores contratados sem colocação proferido por PPC. E em relação aos resultados, acaso você sabe que muitos dos examinandos usaram os itens de resposta extensa como espaço de contestação e que, obviamente, isso teve implicações nos resultados? Pressuponho, portanto, que a “maria” tenha estado envolvida ou na classificação, ou na vigilância da PACC, para conhecer tão bem os “resultados miseráveis de muitas dessas provas que acabaram por se realizar”
A coisa acabou por se tornar um ardil com contornos economicistas. Por outro lado, houve uma altura em que chegavam à profissão caramelos que não conseguiam produzir um texto escrito minimamente inteligível.
Estranhamente, isto ocorria numa altura em que muito se dizia que o Português era uma disciplina transversal a todas as disciplinas. Nestes casos, o Português seria, quanto muito, ‘estransverçal a todas as desceplinas…’
Claro que um exame de selecção não “resolve” tudo. Mas também a seriação ser feita – apenas – com base nas classificações dos cursos, ou dos “cursos ” … meu Deus,que falácia ,que injustiça!
Um exemplo, entre muitos : na Educação Especial, as classificações nos chamados “cursos de especialização” que ultimamente algumas “instituições” vendem são elevadíssimas – abundam (sim, abundam) os 20 `s. Depois, quem se “lixa” é quem procura uma escola que prima por um mínimo de seriedade.
Em bom rigor, nenhuma das versões será correcta – teríamos que escrever por extenso.
Esforce-se por compreender que foi “uma maneira de dizer”. “Informalidades” a que, conscientemente, muitas vezes se recorre nos blogues.
Em todo o caso, agradeço o seu imenso cuidado e saber.
Paulo, estiveste globalmente bem no debate.
Por outro lado, ficou muito claro que tinhas umas ‘contitas’ a acertar com o homem. Partilho de alguns desses ‘acertos de contas’ a fazer.
No entanto, também era bom que se analisasse com maior profundidade a situação deste início de ano escolar. Dever-se-ia discutir com mais cuidado o que fazer aos colegas ‘de risco’ que não seja empurrá-los para atestados, declarações e greves do ‘Stop’. O tempo revelou-se insuficiente para o que era necessário discutir.
Tem toda a razão! Nem uma palavra sobre os docentes de risco. Sempre quero ver quem é o médico que me vai passar um atestado a dizer que estou doente de…..asma! Ninguém! Estou lixada!
Maria, há uma colega que conheço que tem asma e conseguiu uma declaração médica a atestar a sua situação. Penso que a colega também conseguirá um ‘papelinho’ desses…
O problema é que a curto prazo, uma coisa destas implica desvalorização salarial e uma junta médica…
Não tive a oportunidade de desenvolver o tema do tele-trabalho, embora o tenha referido. Foi de passagem, mas achei que era mais importante retirar a “centralidade” do sucesso do regresso às aulas aos professores. Porque se algo correr mal não faltará quem diga logo que a culpa é nossa e em especial desses colegas.
Não tenho mesmo quaisquer “contas” a ajustar como o NC, excepto as que resultem da “desconformidade” entre o que ouvi dizer ou li e e muito do que depois fez.
Só houve, nestes anos de “aparições” uma criatura que me despertou mesmo a vontade de lhe cortar as orelhas e o rabo e foi aquele vazio que dá pelo nome de Couto dos Santos.
Sim, eu percebi isso.
Quanto ao que dizes agora, penso que tens toda a razão.
Não consigo perceber estas agendas jornalísticas em que se pode falar de um erro de arbitragem durante 10 dias e se guardam 10 minutos para falar de coisas importantes…
Paulo,
há uma criatura a quem apetece cortar o espaço entre as orelha: MLR.
Aliás os professores só começarão a ter paz quando a criatura aparecer na pág da necrologia.
O que disse no Expresso o meio irmão do primeiro ministro:
“Há um outro fator determinante, os professores. O Governo devia ter promovido a reforma antecipada de quem integra grupos de risco e contratado mais docentes para assegurar redundâncias e desdobramentos. Não o fez. Os professores terão um papel que, no limite, se compara ao que tiveram os médicos e enfermeiros: manter um sistema universal a funcionar para não dar cabo de uma geração.”
Tanto que ficou por dizer….Em vez de querer-se falar-se de tudo, mais vale “repisar” o que interessa que passe- turmas de 28 alunos, intervalos de 5 minutos, 7 tempos inenarráveis atribuídos a matemática ou português, que enchem os horários dos alunos e que vai dar a algo previsível – saturação.
Não tive oportunidade de ver esta entrevista/debate na RTP3 e gostaria de ver.
Já procurei na net e não descortinei maneira de aceder.
Alguém me poderia indicar um link que me pudesse lá levar?
A malta do Elefante Branco vai agradecer a divulgação 😉
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Sem surpresa, gostei do que ouvi do Paulo. Sempre muito assertivo.
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A realidade versus o andaime.
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Ainda não tive oportunidade de te escutar mas vou fazer isso não tarda nada. Tenho a certeza que estiveste muito bem… eheheh
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O Crato tão preocupado com a falta de professores a médio prazo, quando há meia dúzia de anos quis operacionalizar a expulsão dos mais jovens da profissão através da PACC…
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A PACC não foi concebida para “expulsar os mais jovens da profissão” . A PACC foi pensada para “escolher” ou “acolher” os mais capazes. E , principalmente, para impedir que os incapazes tivessem acesso à profissão.
Lembrem-se dos resultados miseráveis de muitas dessas provas que acabaram por se realizar ; tenha-se em conta a sofrível formação com que muitos candidatos sairam e saem de determinadas instituições de ensino dito superior ( com altas notas) . E olhem que não são oriundos, apenas, de algumas “privadas” …).
Como diria aquele treinador da bola, “vocês sabem do que estou a falar”.
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maria ,
Concordo.
O ” resultado final ” … depende ( e muito ) da exigência de cada instituição de ensino superior.
Ai , ai … cala – te boca.
As diferenças são enormes .
Porque será ???
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Se a pacc existisse teria de ser para todos baseado numa questão de justiça.
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Não, Maria: se tivesse como objetivo aquilo que diz, a PACC teria sido extendida a todos – inclusivamente aos do quadro, tendencialmente mais velhos – e não teria vindo acompanhada do convite à emigração dos professores contratados sem colocação proferido por PPC. E em relação aos resultados, acaso você sabe que muitos dos examinandos usaram os itens de resposta extensa como espaço de contestação e que, obviamente, isso teve implicações nos resultados? Pressuponho, portanto, que a “maria” tenha estado envolvida ou na classificação, ou na vigilância da PACC, para conhecer tão bem os “resultados miseráveis de muitas dessas provas que acabaram por se realizar”
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A coisa acabou por se tornar um ardil com contornos economicistas. Por outro lado, houve uma altura em que chegavam à profissão caramelos que não conseguiam produzir um texto escrito minimamente inteligível.
Estranhamente, isto ocorria numa altura em que muito se dizia que o Português era uma disciplina transversal a todas as disciplinas. Nestes casos, o Português seria, quanto muito, ‘estransverçal a todas as desceplinas…’
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Claro que um exame de selecção não “resolve” tudo. Mas também a seriação ser feita – apenas – com base nas classificações dos cursos, ou dos “cursos ” … meu Deus,que falácia ,que injustiça!
Um exemplo, entre muitos : na Educação Especial, as classificações nos chamados “cursos de especialização” que ultimamente algumas “instituições” vendem são elevadíssimas – abundam (sim, abundam) os 20 `s. Depois, quem se “lixa” é quem procura uma escola que prima por um mínimo de seriedade.
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Caro Magalhães
Pergunta “por que serão ” tamanhas as diferenças nas notas. Nada que não saiba:
a) A muitos alunos interessa u-ni-ca-men -te a nota para ficarem “à frente ” no concurso. Óbvio.
b) Algumas “instituições” garantem altíssimas classificações – para atrair clientela. Também óbvio.
Combinação perfeita, não ? Misturem-se as duas alineas, agite-se, tempere-se com a irresponsabilidade de quem assobia para o lado, e sirva-se.
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Maria, não é “teríamos que escrever por extenso.”, mas sim “teríamos de escrever por extenso.”
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Já agora 20s e não “20’s”, OK?
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Em bom rigor, nenhuma das versões será correcta – teríamos que escrever por extenso.
Esforce-se por compreender que foi “uma maneira de dizer”. “Informalidades” a que, conscientemente, muitas vezes se recorre nos blogues.
Em todo o caso, agradeço o seu imenso cuidado e saber.
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pretor ,
Leonardo da Vinci e os papás pagam … as propinas …
Comparar médias finais ?
É certinho .
Passam todos à frente.
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Paulo, estiveste globalmente bem no debate.
Por outro lado, ficou muito claro que tinhas umas ‘contitas’ a acertar com o homem. Partilho de alguns desses ‘acertos de contas’ a fazer.
No entanto, também era bom que se analisasse com maior profundidade a situação deste início de ano escolar. Dever-se-ia discutir com mais cuidado o que fazer aos colegas ‘de risco’ que não seja empurrá-los para atestados, declarações e greves do ‘Stop’. O tempo revelou-se insuficiente para o que era necessário discutir.
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Tem toda a razão! Nem uma palavra sobre os docentes de risco. Sempre quero ver quem é o médico que me vai passar um atestado a dizer que estou doente de…..asma! Ninguém! Estou lixada!
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Maria, há uma colega que conheço que tem asma e conseguiu uma declaração médica a atestar a sua situação. Penso que a colega também conseguirá um ‘papelinho’ desses…
O problema é que a curto prazo, uma coisa destas implica desvalorização salarial e uma junta médica…
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Maria, o “nem uma palavra” é inexacto.
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Não tive a oportunidade de desenvolver o tema do tele-trabalho, embora o tenha referido. Foi de passagem, mas achei que era mais importante retirar a “centralidade” do sucesso do regresso às aulas aos professores. Porque se algo correr mal não faltará quem diga logo que a culpa é nossa e em especial desses colegas.
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Raposo Tavares,
Não tenho mesmo quaisquer “contas” a ajustar como o NC, excepto as que resultem da “desconformidade” entre o que ouvi dizer ou li e e muito do que depois fez.
Só houve, nestes anos de “aparições” uma criatura que me despertou mesmo a vontade de lhe cortar as orelhas e o rabo e foi aquele vazio que dá pelo nome de Couto dos Santos.
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Sim, eu percebi isso.
Quanto ao que dizes agora, penso que tens toda a razão.
Não consigo perceber estas agendas jornalísticas em que se pode falar de um erro de arbitragem durante 10 dias e se guardam 10 minutos para falar de coisas importantes…
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Paulo,
há uma criatura a quem apetece cortar o espaço entre as orelha: MLR.
Aliás os professores só começarão a ter paz quando a criatura aparecer na pág da necrologia.
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O que disse no Expresso o meio irmão do primeiro ministro:
“Há um outro fator determinante, os professores. O Governo devia ter promovido a reforma antecipada de quem integra grupos de risco e contratado mais docentes para assegurar redundâncias e desdobramentos. Não o fez. Os professores terão um papel que, no limite, se compara ao que tiveram os médicos e enfermeiros: manter um sistema universal a funcionar para não dar cabo de uma geração.”
Expresso
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Para o ano a liga dos campeões é nossa!!!!!!
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Tanto que ficou por dizer….Em vez de querer-se falar-se de tudo, mais vale “repisar” o que interessa que passe- turmas de 28 alunos, intervalos de 5 minutos, 7 tempos inenarráveis atribuídos a matemática ou português, que enchem os horários dos alunos e que vai dar a algo previsível – saturação.
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Não tive oportunidade de ver esta entrevista/debate na RTP3 e gostaria de ver.
Já procurei na net e não descortinei maneira de aceder.
Alguém me poderia indicar um link que me pudesse lá levar?
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https://www.rtp.pt/play/p6656/e492670/360
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