A Parvalorem, criada para ficar com os activos tóxicos do BPN, reclamava em tribunal mais de 104 milhões de euros ao empresário Carlos Marques, acusado de alegadamente ter pedido empréstimos que nunca pagou. A poucos dias da sentença houve um acordo entre as partes.
(só para exemplificar… há mais de um ano resolvi o meu contrato com a Meo, entreguei equipamentos, etc, etc, mas subitamente meteram números automáticos a ligar-me como se nada tivesse sido feito e a comunicar-me uma dívida inexistente… o mais giro é que nem dá para ligar para trás)
O Meu Quintal 
100 euros!? Nem 50 cêntimos nos perdoam!
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A mim aconteceu-me o mesmo e após inúmeras ameaça,s a empresa acaba de me propor um desconto no valor da alegada dívida, se eu quiser regressar aos seus braços. Tão bonzinhos que eles são.
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Quais as razões? Alguém explicou? Não fazem falta ao Estado? A um Estado que mantém condições degradantes em todas as suas áreas, da saúde, à educação, habitação, cuidados paliativos… Nunca mais acabaria! Porquê????? Revolta.
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“De acordo com o despacho do juiz, a que o PÚBLICO teve acesso, entre 2006 e 2008 “o arguido Carlos Marques era detentor de inúmeras sociedades comerciais, sendo também quem as controlava através de pessoas da sua confiança, que designava para os diferentes corpos sociais, nomeadamente como administradores ou gerentes”. Estavam entre essas sociedades a Vencimo, a Futurbelas, a Imonamur, a Beyond Home e a Espaço Curvo.”
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“Fonte ligada à Parvalorem explicou ao PÚBLICO que este processo, desde o seu início,” vinha carregado de vicissitudes” e que, mesmo que Carlos Marques fosse condenado, tem poucos bens em seu nome e não havia garantias de alguma vez pagar o que lhe era reclamado.”
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É exasperante ver que congelo, marco passo, trabalho com artroses, com sobrelotação inflexível e que o Estado continua a talhar o meu caixão com uma generosidade inaudita para com ladrões xicos espertos.
É exasperante pagar altos impostos, estar rodeado de esquemas de markting vigarizantes, de gestão danosa do futuro e nada poder fazer para travar isto. E pior é ver que ninguém quer saber disso para nada e tudo vai atrás da magia da flauta até ao abismo.
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