O “Debate Decisivo”

Não sei se vendeu audiências, mas a mim ia deixando a roncar até chegarem à TAP. Duvido que tenha feito alguém mudar o sentido de voto, porque cada um falou mais para “dentro” da sua clique e dificilmente conseguiram tirar eleitorado um ao outro e muito menos à canhota de um e à destra do outro. Nem chegou propriamente a ser “entretido”. Educação zero. Saúde, idem, apesar de parecer que iriam falar no SNS. É obra.

Dizem mal dos debates com o ventura e o Chicão, mas ao menos não se adormece.

Como?

Escolas fazem acordos com farmácias para testar alunos

As escolas públicas vão fazer acordos com as farmácias locais para realizar testes de despistagem à covid-19 aos seus alunos, revelou esta quinta-feira o presidente da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), seguindo assim o repto lançado no início da semana pelo ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.

(eu sei que sou um bocado lerdo de compreensão, mas… para quem tanto fala em municipalização… não deveriam ser então as autarquias que até já têm a tutela do 1º ciclo há muito tempo e dos outros ciclos em muitos sítios?)

É Sempre Lamentável…

… quando alguém vai para um cargo de responsabilidade e com alguma forma de poder sobre os pares ou ímpares com o objectivo de ajustar contas, mais ou menos passadas. Pior se o faz alegando valores “éticos”, do género “eu é que vou meter ordem nisto”. Há sempre um@ aspirante a milu perto de si.

Sempre Que Chego À Parte Das Invasões Francesas…

… e da Revolução Liberal (6º ano) gosto de explicar com algum detalhe aos alunos o funcionamento do regime liberal, desde o princípio dom primado da legalidade constitucional sobre o arbítrio das decisões casuísticas às limitações de um liberalismo que (como a democracia ateniense) estava longe de ser “inclusivo”. Mas a parte da divisão de poderes e das respectivas competências faço questão de detalhar, para não ser preciso vir o Cotrim de Figueiredo (ou o clone do emplastro) explicar-nos uma versão do “liberalismo (económico) para totós”. Ou para que não engulam que os debates para as as eleições para o Parlamento são mesmo entre candidatos a primeiro-ministro, quando são apenas uma versão de justas entre cabecilhas de facções. Essas aprendizagens faço mesmo questão que sejam transmitidas para além do “essencial”, mesmo se com o tempo possam ver a ser perdidas ou baralhadas com a ruidosa distorção que por aí anda, em especial em tempos de campanha para o controlo do Orçamento.

5ª Feira

Se entrámos em auto-gestão da pandemia, que tal um experiência de auto-gestão das escolas? Atendendo à geração (ou descendência ideológica) de muitos especialistas pedagogos-patchouly, nos anos 60 é que era bom, paz e amor se for para mim proibido proibir se for para os outros, órráite cámóne, até acho que seria muito coerente.