Transições

No fundo, os professores acham as coisas mais problemáticas do que os próprios alunos.

Excerto das Conclusões da Dissertação de Mestrado “A Transição do 1º para o 2º Ciclo do Ensino Básico: um Estudo num Agrupamento de Escolas do Alentejo, envolvendo Alunos, Pais e Professores” de Madalena Pires Lopes Salgado:

Finalmente, era importante investigar como tinha sido vivenciada a adaptação pelos alunos de 5º ano e quais as percepções dos respectivos pais/encarregados de educação e professores sobre essa vivência – questões de pesquisa u) e v) –, relativamente aos principais aspectos que a literatura aponta como problemáticos, cruzados com a especificidade do Agrupamento (“Vários professores”, “Mais disciplinas”, “Mudança de salas”, “Não existência de toque de entrada e saída”, “Dias com horário/disciplinas diferentes”, “Mais material para organizar e preparar”, “Organização do estudo”, “Matérias”, “Conquistar novos amigos”, “Almoço na cantina”, “Senhas para comprar” e “Transportes”).

Das respostas dos três grupos, foi possível inferir que a maior parte desses itens não eram percepcionados nem vivenciados como especialmente problemáticos pelos alunos, com alguma excepção para a não existência de
toque de entrada no 2º ciclo ou para o facto de haver “mais material para organizar e preparar”. Indo na mesma linha, a maior parte dos pais/encarregados de educação consideraram todos os itens como sendo de fácil ou razoavelmente fácil adaptação pelos alunos. No que tem a ver com os professores, a maioria tendeu a adoptar uma posição menos optimista, apontando quatro itens (vários professores, mais disciplinas, mais material para organizar e preparar e organização do tempo de estudo) como de difícil adaptação.

A existência de vários professores e várias disciplinas que, anteriormente, haviam sido indicados como possíveis inibidores de uma adaptação tranquila, foram agora considerados como de fácil adaptação pela maior parte dos alunos e como razoavelmente fáceis pela maior parte dos pais/encarregados de educação, enquanto os professores consideraram ambos difíceis.

O Rapaz Está Mesmo Fora Disto

Mas bastava ter dito que o bestial ministro era o grande especialista em Educação do país para se perceber logo que não pesca na do assunto.

Já agora… se presumirmos que a maioria dos aposentados estaria no escalões mais elevados da carreira, como seria remunerado esse “regresso”? Porque pode ser mais lucrativo um tipo reformar-se e depois regressar, se der para fazer acumulações…

Ó Pedro, esqueceste-te de perguntar à malta se nós  íamos  na tua cantiga! (Não  arranjes outra solução, não… que com esta não resolves nada!)

Hoje, Pela Mouzinho

Reportagem mais alargada, só depois de receber material de quem estava do lado de lá. Uma hpora bem passada, em diálogo claramente inter-geracional sobre experiências de vida muito diferentes.

Distorção de algumas fotos, por razões óbvias, incluindo aquela em que não se consegue ver muito bem o desenho feito pela Miriam.

3ª Feira

André Ventura, depois de dizer que não lhe competia nomear os seus interlocutores no PSD, não deixou de identificar três: Ângelo Correia, o senador das águas profundas, Miguel Relvas (um artista português) e Rui Gomes da Silva (um dos responsáveis pela queda de Santana). Digamos que a selecção dificilmente poderia ser pior se a ideia é dar credibilidade a uma aliança pós-eleitoral AD-Chega. A menos que o objectivo seja recuperar os votos que parecem estar em fuga, ao revelar quem está disponível para negociar com ele e aquilo que (não) significam para qualquer eleitor lúcido.