Dia: 15 de Março, 2024
Ao Entardecer
Fotos da Cristina Mota e da Eulália Paulo. A apresentação não foi para projectar, mas apenas para guiar as respostas relativas à contextualização do tema do analfabetismo e da alfabetização em Portugal. Até porque foi o que estudei durante uns anitos, principalmente na perspectiva da Educação Feminina.
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Sei que há participação online de alguns oradores, não sei se haverá transmissão.
Não vou poder assistir, porque ao mesmo tempo…
Não Disse, Mas Podia Ter Dito
Degenerescência Digital
As notícias sobre a urgência de manutenção dos kits tecnológicos comprados a baixo preço para a pandemia não são exageradas. Não só porque os equipamentos estão a estragar-se a um ritmo acelerado, mas também porque os próprios alunos se começam a desligar de os usar e nem sempre os zingarelhos pessoais são os mais adequados a fazer tarefas.
Sendo fiel à lógica de ir integrando práticas de ensino “híbrido” e de estudo “assíncrono”, tinha como objectivo ir deixando uma ficha formativa a cada 2-3 semanas no Classroom, mas já vi que a coisa cada vez vai correndo pior, em especial se formos depender dos meios “domésticos” e dos ditos para as cumprirem, mmesmo trazendo para as aulas.
Em 4 turmas de HGP (cerca de 95 alunos), a ficha de meados de Janeiro ainda teve um retorno ao nível de 2023 (entre os 65-70%), mas a de Fevereiro já entrou em colapso (32 respostas, menos de 35%). Mesmo estendendo prazo até esta semana. Nem quero ver os resultados da ficha de Março.
No caso das duas turmas de 5º ano, o retorno veio para menos de 50% logo em Janeiro. Em grande parte, porque nem equipamentos funcionais têm.
Querem a transição digital na Educação?
Recomecem o processo. Pelo papel. Síncrono. Que isto do trabalho em casa, “autónomo” e “responsável” só mesmo para quem delira.
6ª Feira
Estes dias são propícios ao aparecimento de figuras em busca de poiso, quais caracóis em noite de chuva. No noticiário matinal da TSF repescaram-se dois: a partir de uma entrevista televisiva, o liberal Rui Nuno (outrora mais conhecido como o gajo dos tuítes parvos) conseguia dizer tudo e o seu contrário sobre uma eventual participação num governo da AD. Ele acha pouco provável um acordo de governo, mas “natural” a sua participação se existir, só não se sabendo em que pasta. Mas, numa era de homens de escassas qualidades e raramente executivas, tudo é possível. Outro cromo a emergir nos último par de anos é aquele Paulo Pedroso que o PS ostracizou, como cordeiro a sacriricar em nome da equipa. Atravessado um deserto que já acha longo, considera que o PS precisa de gente nova, porque os actuais dirigentes estiveram muito tempo no poder.e é preciso gente com “abertura” à sociedade e às outras forças políticas da esquerda. pensa que esta última parte era a especialidade, exactamente, do pero Nuno e mais próximos. Quanto á abertura à “sociedade”, não é difícil recuperar declarações em que este Pedroso associou tudo o que era contestação social a interesses “corporativos”. Mas como a Memória anda curta, a História é apenas para velhos e, para além do OMO, acho que o Persil também lava mais branco e até o Fairy já não é apenas para louça…. anything goes.