Chegam Tarde

Adianta de pouco enviar cartas depois da tinta derramada, quando deixaram, anos a fio, a Educação desmoronar-se, a História ser menorizada e a Memória truncada a gosto dos detentores ocasionais do poder.

Filha do pai. Carta a uma filha que votou no Chega

Pior mesmo, só Augusto Santos Silva, um dos apadrinhadores do crescimento do Chega com a sua alegada “coragem”, vir agora avisar para os perigos, quando não os soube acautelar da forma certa e eficaz. Claro que as próprias responsabilidades são relativizadas a partir do “como noutros países”. Lembra o bestial ministro com os resultados dos PISA… descemos… mas os outros também.

As eleições: resultados e consequências

Como noutros países, os resultados mostram o afastamento das novas gerações face aos partidos que percecionam como estabelecidos. É uma grave ameaça para o PS, à qual o PSD não está imune.

Neste caso, é especialmente irónico se o referido “afastamento” tiver levado ao seu afastamento individual do Parlamento, caso o Chega tenha conseguido “roubar-lhe” o lugar nos círculos da emigração… que realmente terão muita gente das “novas gerações”, que não foi apenas a troika a fazer sair de Portugal.

Domingo

Ao que parece, isto apenas se verifica no Ensino Superior…

No Básico é sempre a aviar, que há pressa em assegurar sucessos plenos.

Especialistas sugerem semestre preparatório para alunos dos PALOP em Portugal

Especialistas sugerem semestre preparatório para alunos dos PALOP em Portugal

Período preparatório ajudaria a promover a integração dos estudantes de Países de Língua Oficial Portuguesa que procuram Portugal, defendem os autores de um relatório sobre o perfil destes alunos.

Se for a este nível, parece que já se podem dizer umas coisas que em patamares “inferiores” dariam direito a uma inspecção da igec cósmica sobre os obstáculos à “inclusão”.

Os alunos africanos “não têm falta de competências em termos académicos, mas têm muita dificuldade de integração, não conhecem as matérias, não conhecem a forma de ensino e têm, muitas vezes, dificuldades linguísticas”, um quadro a que “acresce, em muitos casos, dificuldades económicas”, justificou a coordenadora do relatório Perfil do Estudante dos PALOP nas Instituições do Ensino Superior em Portugal: Caracterização, Expectativas, Constrangimentosentre 2015 e 2021, agora divulgado.