Este País Não É Para Velhos

Lá se vai abaixo a narrativa de que os jovens andam mais infelizes do que o resto…

Norway, Sweden, Germany, France, the United Kingdom and Spain are countries where the old are now significantly happier than the young, while Portugal and Greece show the reverse pattern. (p.34)

Calma… Foi O Karma

Por muito que não sei o quê, a verdade é que é difícil não esboçar um sorriso. Por amarelo que seja, atendendo à outra parte da equação.

Confirma-se: Santos Silva perde o mandato pelo círculo Fora da Europa para o Chega

Partido de Ventura à frente no círculo da Europa, onde também “roubou” um deputado ao PS. Total de votos nos 330 mil, participação recorde dos emigrantes em legislativas. Prazo esticado até às 19h

Cenários Educativos

Cenário 1 – o Homem deu a cara na campanha, apareceu pela via “independente” do PSD, mas tem ligações antigas ao CDS e fala e escreve como um “liberal”. Até, em caso de necessidade, consegue “achegar-se” em matérias curriculares como a Cidadania. Faz uma espécie de pleno e é o preferido dos “cobradores” na área do “mecado da Educação”.

Cenário 2 – o Homem ainda é novo e mal chegue ao lugar, caem-lhe em cima com tudo o que escreveu, desde a defesa de reformas falhadas lá fora a muita coisa sobre a gestão das escolas públicas e dos seus professores. Se calhar fica melhor nos bastidores, atrás de alguém com um currículo público menos polémico. Promete-se que, logo que possível, subirá de posto.

Cenário 3 – e se queimarmos o Homem desde já e depois, numa segunda vaga, logo (re)começamos isto mais a sério? E assim até nem se pode dizer que fugimos às promessas e que não tentámos, só que não funcionou. E arranja-se qualquer coisa por cá ou lá fora, de “prestígio” e generosas ajudas de custo para as deslocações.

9 Vagas?

Em alguns agrupamentos/escolas, as vagas duplicam as necessidades comunicadas ao ME, em outras nem dá para cobrir a mesa a partir de meio. O meu agrupamento tem direito a 14 vagas, 9 na escola-sede (10 positivas, 1 negativa, sem contar a Educação Especial), onde se irão reformar, só por 2024, um número muito próximo de colegas e que, se pensarmos no período de 2022 a 2025, as saídas serão na ordem das duas dezenas, entre aposentações e serviços moderados/melhorados definitivos. O que significa que continuarão a existir docentes em falta, sendo isso muito em alguns grupos disciplinares. A prospectiva de faltas é de uma assinalável incompetência, pois há um grupo do qual sairão, até ao Verão, 3 colegas, mas ninguém entra. Em outro, com carências recorrentes desde 2018, continua sem qualquer vaga aberta no quadro. Isto é perfeitamente anedótico, mas expectável num ministério que se caracteriza pela incompetência, desde o topo político até aos meandros administrativos, transformados em extensões descerebradas desse topo.