Sempre No Top 3

E a publicação não é propriamente elitista ou “corporativa”.

A revista Selecções do Reader”s Digest divulgou os vencedores da 24.ª edição do estudo “Marcas de Confiança”, que avalia os níveis de confiança dos portugueses num conjunto de realidades do seu quotidiano, nomeadamente nas marcas, personalidades, profissões e instituições.

Num ano profundamente marcado por fragilidades no Serviço Nacional de Saúde e sucessivas greves na classe dos professores, as profissões de “médico” e “professor” alcançam o primeiro e terceiro lugares, respectivamente, entre aquelas em que os portugueses mais depositam confiança. “Bombeiro” surge novamente na segunda posição.

Ainda Sobre O (Des)Acelerador

Já nem vale a pena apostar que ninguém beneficiará dele enquanto a dupla costista estiver em funções. Tenho a certeza instalada que, mal souberam que iam borda fora, fizeram questão de assegurar os procedimentos para que nenhum@ zec@ recuperasse fosse o que fosse durante o seu tempo em funções. Há quem ainda se deixe enganar pelo sorriso do sonso, mas a hipocrisia nem é assim tão implícita.

Noticiário – 2

MARIANA MORTÁGUA ALERTADA PARA POBREZA, FOME, DOENÇA E SHOW OFF EM BRAGA

Na noite do dia 6 de Março, como professor ativista ambiental e climático (civilizado) alertei Mariana Mortágua para a pobreza, a fome, a doença e o show off no concelho de Braga.

Ao chegar à Escola Secundária Sá de Miranda para participar num comício do Bloco de Esquerda, a candidata foi informada de que a poucos metros do edifício estavam pessoas a dormir ao relento no Nó de Ínfias, em plena entrada da cidade dos prémios, do show off. É uma situação vergonhosa que nos embaraça como seres humanos.

Igualmente, a fome que grassa nos estabelecimentos de ensino do concelho de Braga começa a ter palco mediático como aconteceu na última reunião ordinária do Executivo Municipal. Sem surpresa, um vereador da oposição chamou à atenção para o facto das crianças, nalguns estabelecimentos de ensino do concelho, apresentarem um apetite invulgar à hora do almoço, com destaque para a segunda-feira.

Por fim, a coordenadora do Bloco de Esquerda (acompanhada de Alexandra Vieira, Bruno Maia e Francisco Louça) foi informada sobre as injustiças resultantes do Decreto-Lei n.° 41/2022 de 17 de Junho relativo à mobilidade por doença para o pessoal docente. Acresce que no QZP1 tem vindo a aumentar o número de docentes em mobilidade por doença e a viver situações de injustiça gritante.

Feita a exposição, os políticos seguiram para o comício onde tiveram o ensejo de intervir perante um auditório cheio e no qual se ouviu a canção A paz, o pão, habitação, saúde, educação, de Sérgio Godinho.

Texto/crédito: Carlos Manuel Dobreira

Noticiário – 1

BRAGA: DOCENTES ALERTAM PARTIDOS E ABANDONAM DEBATE

No final da tarde do dia 6 de março, um debate organizado em Braga pela Rádio Universitária do Minho (RUM) com representantes de oito partidos candidatos ao círculo eleitoral de Braga permitiu fazer apelos aos partidos LIVRE, INICIATIVA LIBERAL E PAN. Mas não só.

As nossas vozes incómodas e esclarecidas acabaram por dar alguma vida aos momentos que antecederam o debate, sem início à hora agendada como já é timbre em Braga, a cidade dos prémios e do fachadismo parolo.

Assim, os membros do PAN foram alertados para o facto do seu programa eleitoral vincar a necessidade de se rever o Decreto-Lei n.° 41/2022 de 17 de Junho relativo à mobilidade por doença, o qual tem vindo a criar injustiças e desgaste num número cada vez maior de docentes.

De facto, é urgente proceder à revisão do regime de mobilidade de docentes por motivo de doença em vigor, em concreto eliminar as vagas e os critérios de colocação, proceder à atualização da lista de doenças incapacitantes e “revogar” o artigo 5.º (condições da mobilidade). De referir que conforme o n.º 2 do artigo 5.º “os docentes dos quadros de agrupamento de escolas ou de escola não agrupada só podem requerer a mobilidade por motivo de doença para agrupamento de escolas ou escola não agrupada cuja sede diste mais de 20 km, medidos em linha reta, da sede do concelho em que se situa o agrupamento de escolas ou escola não agrupada de provimento.”

No que concerne à alteração do currículo, ao PAN foi reconhecido o mérito de dar enfoque à disciplina de Educação Física.

De facto, o PAN defende alocar a esta disciplina “em cada um dos 4 anos de escolaridade que compõem o primeiro ciclo, o mínimo de 3 sessões semanais de 50 minutos, em paridade com o que acontece nos restantes ciclos do Ensino Básico;” É uma defesa importante da disciplina de Educação Física no 1.° Ciclo.

Já os representantes da IL foram alertados para o perigo de defender alguns princípios, como por exemplo a maior autonomia das escolas, sem proceder a alterações no atual modelo de gestão . Se essa autonomia não for acompanhada da devolução dos processos democráticos, com eleição de Conselho Diretivo e representantes das estruturas intermédias, mais autonomia é potenciar a autocracia nas escolas. Foi também abordada a necessidade de revisão do Decreto-Lei n.° 54/2018 de 6 de Julho, o qual “estabelece os princípios e as normas que garantem a inclusão, enquanto processo que visa responder à diversidade das necessidades e potencialidades de todos e de cada um dos alunos, através do aumento da participação nos processos de aprendizagem e na vida da comunidade educativa.”

Após quase 6 anos da sua publicação urge lançar um grande debate nacional sobre este Decreto-Lei, face à incapacidade de resposta educativa e formativa oferecidas.

No que respeita ao LIVRE, os seus representantes foram alertados que com base nos programas eleitorais estudados dos oito partidos, a temática da aposentação está bem defendida no programa eleitoral deste partido ecologista (aposentação sem penalizações por inteiro e 36 anos de serviço), assim como pelo Bloco de Esquerda (direito a regime temporário de antecipação da aposentação com idade próxima da reforma, sendo de adesão voluntária e com conversão do tempo de serviço a recuperar em antecipação da aposentação) e PAN (aposentação sem penalizações ao fim dos 40 anos de serviço). Já o programa do IL mereceu um olhar de estupefação e de crítica dado defender a contratação e remuneração de docentes aposentados por forma a colmatar as insuficiências de docentes com habilitação profissional.

Iniciado o debate confirmou-se que o mesmo não contemplava a possibilidade de intervenção do público, pelo que abandonamos a sala precisamente no momento em que se iniciava a intervenção do representante do PS, ou seja, o partido que não contemplou qualquer referência sobre a aposentação dos docentes no seu programa eleitoral, a par da AD, do CHEGA, do BE e da CDU.

Carlos Dobreira (1) e Luísa Brandão (2) (1) Docente de História e de Educação Especial (2) Docente do 1.° ciclo

Braga, 6 de Março de 2024

A Greve De Hoje

Prova de vida ou certidão de óbito da relação com o pessoal docente, enquanto se continua a mistificar o não docente com negociações que nunca existiram, nem sequer estão previstas sobre a sua situação precária?

E nada como ir na manifestação de outr@s, para não parecer que tudo minguou.

A menos que fazer mais uma vez o que já foi feito chegue para assegurar uma muito boa avaliação por ponderação curricular.