Isto Já Chateia Um Bocado

Esclarecimento sobre a greve dia 8 de março

Março 6, 2024 18:17

Reiteramos que, como nas anteriores greves dinamizadas pelo S.TO.P., o atual pré-aviso de greve do S.TO.P. para o dia Internacional da Mulher (8 de março) é 100% legal e que:

1. Este pré-aviso de greve foi entregue a todas as entidades competentes com mais do que a antecedência mínima legal requerida;

2. Que todos os Profissionais da Educação (docentes, assistentes operacionais e técnicos, técnicos superiores e especializados, etc) podem aderir a esta greve independentemente de serem (ou não) sindicalizados no S.TO.P.;

3. Todos os Profissionais da Educação podem fazer greve por tempos, por exemplo podem fazer greve só na parte da manhã ou só na parte da tarde;

4. O S.TO.P., bem como muitos outros sindicatos de vários sectores profissionais, que não fazem parte das centrais sindicais ou da plataforma, podem também convocar greves legais.

Mais uma vez lamentamos todos os interesses instalados que tentam através da mentira/calúnia desmobilizar todos os Profissionais da Educação que pretendem aderir a esta greve que também se realiza em vários países da Europa e do mundo. Uma greve de âmbito internacional que reivindica direitos humanos elementares como a garantia do Princípio da Igualdade entre mulheres e homens.

Colegas, pensem pela vossa própria cabeça, como é público o S.TO.P. tem dinamizado muitas greves (por exemplo durante 2023) e tem havido sempre quem nos tenta dividir para reinar mas não foi isso que impediu que muitos milhares de Profissionais da Educação (docentes e não docentes) tenham aderido à greve do S.TO.P. com total legalidade.

Continuamos na luta pelo bem comum e JUNTOS SOMOS + FORTES!

Organizações sindicais de docentes não convocaram greve a todo o serviço para dia 8 de março

07 de março, 2024

Por manipulação do pré-aviso de greve à componente não letiva de estabelecimento, convocada diariamente pelas organizações sindicais de docentes desde o início do ano letivo 2023/2024, foi posta a circular informação, que é falsa, de que teria sido convocada greve a todo o serviço para o dia 8 de março de 2024 por estas nove organizações.

Esclarece-se que esta informação é falsa, tratando-se de uma manipulação de parte da imagem de um documento (o pré-aviso de greve à CNLE do dia 8 de março de 2024), cuja origem as organizações sindicais irão apurar.

Mais se informa que os únicos pré-avisos em vigor são os que têm sido apresentados diariamente, desde o início do ano letivo, por estas nove organizações sindicais de docentes respeitantes apenas ao sobretrabalho, às horas de serviço extraordinário e à componente não letiva de estabelecimento.

Lisboa, 7 de março de 2024  

As organizações sindicais

ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU

E Agora… A Necessidade De Justificar Menos De 50% De Sucesso De Cólidade

Repare-se que os docentes estão obrigados a justificar-se com base, não numa decisão do CP, mas no projecto de Intervenção da Shôra Directora que, por certo, não dá notas a ninguém.

E quem der menos de 50% de níveis 4 e 5 que se ponha a pau…

Ao que parece isto até terá sido um excesso de zelo de alguém mais papista do que a papisa (mas que falhou a aula do uso do vocativo), mas é sintomático que assim seja.

Num agrupamento na margem desértica da Big Lisbon.

5ª Feira

Já lá vão cerca de dez meses sobre o anúncio do pretenso “acelerador” da carreira docente e de sete sobre a saída da legislação oficial. No dia 1 de Setembro de 2023 saiu a nota informativa da DGAE sobre a coisa, mas ao fim de mais de seis meses NINGUÉM “acelerou” nada e, pelo contrário, o que se sabe sobre a plataforma SIGRHE onde as escolas inseriram as informações que já lá deveriam estar é que muita gente que se dizia ir “beneficiar” de tamanha generosidade, ainda vai acabar prejudicada. O que o sonso ministro fez para justificar que o PR se calasse com o assunto parece não ter passado de uma mistificação, em especial na forma como a sua operacionalização tem sido diferida no tempo e como se estão a levantar reservas ao minguado ano que se dizia vir aí de “bonificação”.

A Fenprof já chamou a atenção para “erros” na plataforma, mas a mim parece que não se trata de qualquer equívoco, mas de uma estratégia conscientemente planeada para esvaziar ou atrasar o máximo possível o que foi prometido com má vontade e muita demagogia, para consumo público. A desonestidade do ministro, ansioso por ir para a cosmopolita OCDE, é imensa e não adianta dizer que, qual kapo, apenas cumpriu ordens.