Poderiam Colocar As Perguntas e Respostas No Mesmo Quadro?

Falo do questionário e dos resultados das respostas do inquérito feito pela Plataforma Sindical.

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Se eu bem percebo, a maioria quer recuperar todo o tempo de serviço, mas aceita que seja de forma faseada e contemple um mix com tempo antecipado de aposentação.

E em termos de “luta” aceitam que exista uma suspensão prévia da greve como sinal de boa fé e deve depois fazer-se uma manifestação a 5 de Outubro?

Sendo assim… é só para dizer que o mais certo é eu fechar definitivamente a “luta” fora do âmbito da ILC, sabendo desde já que a mesma é uma proposta “radical” para a maioria dos docentes inquiridos. E não esperem por mim em Setembro ou Outubro em nova simulação de incêndio.

Porque todos sabemos que a 11 de Julho não existirá qualquer proposta do ME/Governo, porque já o afirmaram e repetiram.

Em 5 de Outubro os professores estarão na rua numa Grande Manifestação. Nessa semana realizar-se-ão diversas acções que poderão incluir greve ou greves. No dia 17 de setembro será promovido um dia D em todo o país e em todas as escolas/agrupamentos para que, durante a manhã, prossiga o debate com tomadas de posição.

Avançará, ainda uma acção contra o Estado português nos tribunais europeus, estando desde já, os gabinetes jurídicos dos sindicatos  a preparar a argumentação a entregar.

Espera-se que o Ministério da Educação apresente, finalmente, no dia 11, uma proposta que seja negociável. Os sindicatos foram os últimos a apresentar propostas que viabilizariam a resolução do problema. Está agora do lado do governo avançar com alternativas viáveis.

Os Direitos dos Grandes Privados Estão Sempre Garantidos e Blindados

Atenção à cronologia a aos montantes em causa:

Luís Mira Amaral cita a ERSE para dizer que a EDP recebeu mais 510 milhões de euros na passagem dos CAEs para os CMECs, e que por isso não foi assegurada a neutralidade. Mas diz que hoje será difícil reverter os CMECs,  como defendeu Pedro Sampaio Nunes. “Os CMEC aparecem com uma rendibilidade claramente excessiva face ao WACC – Custos de financiamento dos Capitais Alheios”, disse.

O especialista em energia ouvido na Comissão Parlamentar de Inquérito na semana passada defendeu que a EDP deve devolver 3.000 milhões de euros que recebeu por via dos custos de manutenção do equilíbrio contratual (CMEC) desde 2007. Mas Mira Amaral diz que isso poderia levar a processos em tribunal contra o Estado por parte dos acionistas privados e lembrou que os CMEC foram implantados em 2007, antes das últimas fases de privatização.

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