… sendo que eu preferia que dissessem que tinham concordado em discordar sobre as soluções em confronto do que aquilo da “Comissão Paritária”.
I, 13 de Julho de 2018
… sendo que eu preferia que dissessem que tinham concordado em discordar sobre as soluções em confronto do que aquilo da “Comissão Paritária”.
I, 13 de Julho de 2018
Sou dos maiores defensores da necessidade da comunicação social fazer a verificação do rigor das declarações dos políticos. Lá fora há sites especializados que ganham prémios de prestígio. Por cá dão-se uns passos trémulos no sentido de se aferir da fiabilidade do discurso político, mas quase sempre de forma restrita e selectiva. Há alguns exemplos no caso do Observador em que se verifica uma maior profundidade do esforço feito. Mas há casos em que se dá a missão a quem percebe notoriamente pouco do tema e o resultado é lastimável. No DN, apresenta-se um fact-checking sobre a afirmação de António Costa acerca da contratação de mais 7000 professores. Só que o autor da verificação confunde professores dos quadros com professores em exercício e esbardalha-se todo, esquecendo-se dos educadores do pré-escolar e tudo.
De acordo com os dados oficiais em 2015 existiam 141 274 professores no ensino Básico e Secundário, em 2016 passaram a ser 142 913 e em 2017, 145 549.
Até pode ser que existam mais 7000 docentes nos quadros, mas não são os que são apresentados. Bastaria ir ao Perfil do Docente para 2015-16 (o último disponível) para perceber que os valores de professores dos quadros estão muito, muito distantes dos que apresenta (acima dos 140.000), quase 50.000 de distância.
Fact-checking a carecer de fact-checking é uma perda de tempo e só serve para dar a sensação de qualquer coisa que não é.
O mais certo é o jornalista ser novíssimo, precário, pau para toda a obra, e terem-no mandado fazer isto sem ter quase qualquer contacto com a área da Educação e ter recorrido à Santa Pordata. Será o último culpado numa longa cadeia de comando que tem o seu pináculo numa das eminências pardas do regime.
Não chega… se isto é o “novo formato” do DN de Ferreira Fernandes, é só mais um desânimo.
Aquela ida ao agrupamento de provimento foi o teu único contributo? Pelos meus lados, quem não fez contribuiu pelos menos 3 a 4 vezes… Se o fizeste, os meus cumprimentos pelo dever cumprido. Mas… e os outros? Quem fala em nome da Plataforma deveria prestar esse tipo de esclarecimentos.
Já sei que é uma espécie de crime de lesa-majestade fazer este tipo de inquirição, mas de herege e blasfemo não passo, portanto, que se lixe…
Quanto à força da luta em Setembro, no meu caso, dependerá muito da fixação da vitamina d no organismo e dos níveis de clorofila no sangue, por causa da fotossíntese ou análise. Mas… parece-me que coiso e tal, plenários teleguiados nunca foram comigo e na escassa experiência mandaram-me sair da sala.
(porque raio as listas da mobilidade estatutária para as organizações sindicais não se acham em lado nenhum de há uns anos para cá?)
(a tarja é mesmo de luto)