Chegou-me há pouco tempo e já me fez rir. Não sei bem porquê. Será por causa das mascotes (Helena e Samuel)?
Ou porque tenho mesmo a sensação de ter entrado numa 6ª dimensão?
Chamaram-me a atenção para um grupo fechado do fbook onde se partilham experiências sobre o pafismo educacional (já agora, o ministro Tiago sempre vai a Alcanena amanhã?). NAda a obstar, até ver a imagem do mural que é uma espécie de declaração do tipo “nós esforçamo-nos mais do que vocês”.
Quero desde já esclarecer que acho o seguinte, paradoxalmente, ao mesmo tempo:
Em seguida, gostaria que quem defende a clareza da escrita e das ideias nas “regras dos administradores para o grupo”, deveria escrever melhor. Sim, sei que parece embirração, mas é mesmo assim. Nada como servir de exemplo:
(será que um dos administradores é o albino I?)
À hora de almoço ouvi uns minutos de uma conversa bastante civilizada na TSF sobre manuais escolares e esta coisa de eles terem menos remorsos do homem branco do que a ocde acha desejável. Atenção que falamos de manuais do 3º ciclo, nível de escolaridade em que a História tem um peso residual no currículo e o actual SE Costa acha que só serve para empilhar conhecimentos destinados ao lixo e que tudo se deve despachar em semestres. Uma disciplina que tem 2 tempos semanais em alguns anos para “despachar” da Pré-História ao fim da Idade Média ou para dar todo o período da Expansão, Renascimento, Reforma e Contra-Reforma, Antigo Regime, Barroco, Revolução Industrial e Revoluções Liberais.
Alguém referia nessa conversa – não consegui reconhecer as vozes, mas era de alguém que se dizia autor de manuais – que deveria existir uma análise externa ou mesmo uma espécie de certificação dos manuais por parte de sociólogos e outros especialistas. Abismei-me. Pois parece que escrever 10 páginas (5 com documentos e imagens) sobre a Expansão Portuguesa requer um Concílio Interdisciplinar de Sábios.
Melhor mesmo – ou mais ridículo – foi ver no outro dia, na RTP3, um antigo professor meu da Faculdade (facção extremamente progressista) a criticar certas opções de um programa e manuais, sendo que ele aceitou receber a sua comissão como consultor científico de alguns ao longo dos anos.
A vergonha é uma espécie de não sei quê em vias de extinção.
Já alguém saiu de Belém sem uma promessa vaga, um abracinho e um saquinho de afectos?