Já se percebeu que muito badalada conferência do clima é um colossal fiasco apesar do folclore nas ruas. Faz-me lembrar aquela de quererem que andemos a contar as gotas das torneiras quando os grandes gastadores de água são indústrias que consomem milhões de litros por hora; ou quererem que acreditemos que a brutal carga fiscal sobre os combustíveis é que provocará poupanças significativas, à escala global, do seu consumo. A conferência de Madrid é um fracasso apenas proporcional à sua enorme pegada ecológica. Ocasião para passeatas, abundante socialização e muitas oportunidades para declarações vazias e fotos de grupo.
Quando tanto se fala de “paradigmas” por tudo e nada, temos um exemplo maior da incapacidade dos líderes mundiais se colocarem de acordo com o que parecia ser um “novo paradigma” na verdadeira acepção do termo.
Temos um ministro da pasta do ambiente que perante a falta de água tem a célebre tirada: Só há um caminho que é poupar.
Trata-se da teoria do pingo da torneira…
Para esta teoria não é preciso ministro. Nada , nenhum.
A gestão da água começa no princípio e não no fim: no pingo da torneira.
Senhor ministro, quantos milhões de hectolitros são drenados para o Atlântico, pelos rios portugueses, num ano?
Afinal há água… e a água vai para o mar e falta em terra,senhor ministro!
Um bocadinho de mais visão dava-lhe jeito…
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👍👍👍
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