Assis já leu. E logo o funcionário das causas. Adoro o aspecto pedagógico como nos ensina a estruturação do seu pensamento.
Eu li O Grande Fosso. Tem menos páginas, desenhos e ainda um cheiro a Goscinny, um grande filósofo.
(sim… ando embirrante…)
Assis já leu. E logo o funcionário das causas. Adoro o aspecto pedagógico como nos ensina a estruturação do seu pensamento.
Eu li O Grande Fosso. Tem menos páginas, desenhos e ainda um cheiro a Goscinny, um grande filósofo.
(sim… ando embirrante…)
O Meu Quintal 
Andas embirrante?!
Ó homem, não sejas modesto. Tu sempre foste embirrante.
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Mas deixa lá, eu, que sou a modéstia personificada, sempre embirrei com o Assis, aquele ar blasé, tira-me do sério. Não tira nada, quero lá saber do homem, é-me completamente indiferente.
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Olha a caneta! Então, que é feito de si?
Essa caneta é das baratuchas, não é?
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Ele pode ler (ou dar a entender que lê…) o que quiser. Assimila mal e pensa pior.
Mas como fala torrencialmente – e ultimamente há sempre um microfone “amigo” por perto… – deve supor que o nº de palavras por segundo que jorra correspondem a um superavit de pensamento.
Quem sabe se a oferta de uma arara não ajudaria…
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Fala-me do “Grande Fosso”…
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Não és fã do Astérix dos bons velhos tempos?
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Era, quando era minorca. Não fiquei fã na adultitude…
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“Se bem me lembro” – na altura em que apareceu o Grande Fosso – já eu sabia ler!
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… em 1980 já eu andava a reler a Montanha Mágica, uma coisa mais elevada do que o Grande Fosso.
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Mas tu és velho. Fosses tu jovem e estavas a um ano de te maravilhares com a edição nacional do Senhor dos Anéis.
Até porque praticas pouco o Mann.
Por exemplo, o meu pai leu o Guerra e Paz muito antes de mim, mas foi por razões cronológicas.
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Desde quando é que ler significa praticar?
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Significa que aprendeste qualquer coisa de útil e Mann é útil, até porque não pratica a voluntária obscuridade sem saída do túnel.
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Por exemplo, que também tenho alguns, li, em tempos, todo o manual do MS-DOS e… permito-me divertir-me com “arduinos”…
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Eu lembro-me do DOs sem MS.
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Também acredito, o problema é o que é estórico. E o que fica histórico não paga a especialistas de minudências. Logo, todo o adn é destruído.
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Há especialistas não pagos. Faz toda a diferença.
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