Porque há quem queira fazer passar a “mensagem” que os professores portugueses são, de algum modo, umas aberrações.
‘Epidemic of stress’ blamed for 3,750 teachers on long-term sick leave
Policy changes, budget cuts, fewer staff and bigger classes blamed for toll on teachers’ mental health revealed by figures compiled by Lib Dems.
Também por lá, isto aparece feito por um partido que esteve no governo de Cameron até Maio de 2015. É como ver o pessoal do CDS a queixar-se dos efeitos das políticas de cortes na Educação. Vamos acreditar que é porque aprenderam com o que fizeram.
“Teaching unions are warning of an “epidemic of stress”
Lembro-me de há muitos anos haver no placard do sindicato da Fenprof, ainda nas antigas instalações, um levantamento a nível das consultas de psiquiatria. era enorme esse nº.
Imagine-se qual o nº hoje em dia, com condições gravosas de aposentação, mais horas de trabalho, mais alunos por tuma, o abuso que é com a “operacionalização” das horas ao abrigo do artigo 79, menos paragens/interrupções ao longo do ano lectivo, mais burocracia, este não se saber se se tem uma carreira ou não, esta precariedade e proletarização, estes mega-agrupamentos a abarrotar de gente e de barulho, esta ignóbil desconsideração pelo trabalho e profissionalismo dos professores, esta estratégia de desunião e mais tanto que ficou por dizer.
É o stress profissional, também conhecido por burnout.
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Este burnout que afecta, diga-se, professores mais jovens e menos jovens. É totalmente transversal em termos de idade e de anos de trabalho.
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