Quando os Dados não Comprovam a Tese…

… a tese que se sobreponha aos dados. Provavelmente

Comparando alunos parecidos, ou seja, com baixo desempenho na prova de aferição do 4.º ano, vimos que uns passaram, outros ficaram retidos. Em média, passado dois ou três anos, os alunos retidos têm resultados ligeiramente melhores no exame do 6.º ano. Concluímos é que provavelmente há outras formas mais efectivas de beneficiar estes alunos.

Ou seja, os efeitos positivos são muito diminutos e não vale a pena reter o aluno?

Exactamente. Em três ou quatro anos, até onde chegaram? Apesar de os alunos retidos andarem mais depressa depois da reprovação, não andam o suficiente para compensar a perda de ano inicial. Não conseguem compensar e andam atrás dos outros alunos.

E depois há a pura e simples mistificação…

É possível determinar quanto custa ao estado uma reprovação?

Existe um estudo preliminar do Tribunal de Contas que diz quanto custa um aluno na escola (em média, 4.415 euros anuais ao Estado). E um aluno retido é mais um ano na escola, mais um ano de custos.

Os alunos retidos são integrados em outras turmas, constituem encargos marginais e não um custo unitário adicional por cada retido. Mas o que interessa a realidade, se a ficção é mais adequada à agenda política?

Madeira

 

É Muito Mais Seguro…

ter a participar apenas especialistas no estado da arte e ter porfírios&chicosilvas a presidir em representação da facção geringonça do CNE, sem qualquer perigo de professores em exercício a atrapalhar, nem sequer os apoderados do costume. Aposto que neste caso as actas sairão em devido tempo e sem percalços ou truncagens. Garanto que daqui sairá tese e jurisprudência para futuras idades e descentralizações. Se falhar, tenta-se de novo até bater certo.

Se sou má língua, quiçá mesmo pior? Nem por isso… há é ambientes frígidos.omelete sem ovo

Ciência

Parece que a equipa ministerial da pasta, aquela que tantos elogios suscitou à data da nomeação, não tem suficiente peso político para fazer inverter prioridades. Nada que espante, embora me pareça que haverá quem não se queixe, porque sempre que há falta de pão, há sempre os que têm mais vazão (não necessariamente razão). Ora os outros, ora estes. Porque a investigação raramente é neutra, muito menos quando precisa estender a mão para se fazer com mais comodidade.

money-bag