Estou a observar dois processos de indeferimento de pedido de aposentação por incapacidade. É absolutamente vergonhoso. Não vou entrar por agora em outros detalhes. Apenas pela forma como @s colegas são observados “objectivamente”. O que é “normal”? Quem define isso?
Isto parece-me indigno.
Os colegas vítimas destas situações deviam divulgar esta vergonha. Sem medos ! Terão total solidariedade . É assim ? Brincam com as pessoas. Pessoas doentes.
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Alguém que defina urgentemente um Perfil do Médico à Saída da Licenciatura, doravante designado PMSL, para que os mesmos, em tempo algum, elaborem documentos com esta tecnicidade estonteante ou admitam proceder ao seu preenchimento!
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PMSL ?
Trata-se sim de “médicos ” que estão ali para ganhar uns míseros tostões.
Cumprem ordens superiores ,cotas e que não se respeitam enquanto profissionais ,nem respeitam os doentes .
Cobram,ganham uns tostões …e é apenas esse o seu papel .
É triste !
Muito triste !
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O futuro money money money
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Até estão a ser simpáticos, na constituição fraca, média ou forte, podiam ter colocado magrinha, magra ou gorda…
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Passa-se o mesmo quando encontramos alguém conhecid@ que sabe que estamos de baixa e logo diz: “- Estás com ótimo aspeto!”
Pois, o pior é que o aspeto não é tudo! Quem se submete a este processo, não se sente em condições para continuar a trabalhar dada a efetiva falta de saúde, física, mental ou ambas. E não precisa de se apresentar como um/a maltrapilh@! Às tantas acontece o mesmo com quem realiza as juntas médicas da CGA, independentemente de outros “objetivos” que tenham de atingir! Vão pelo aspeto e quem se lixa é @ doente!
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Acrescento o que referi no outro post: podemos ser acompanhad@s por um/a médic@ quando nos apresentamos a este tipo de junta médica.
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E isto depois de uma exigente junta médica para o acesso à profissão.
Pessoalmente, foi muito bom para mim ficar a saber, há uns trinta e tal anos, que não tinha tuberculose. Isto com um comprovativo e tudo! Ui, ui… Robustez física: chek
Com esse espetacular documento na ponta das unhacas fizeram-me uma consulta de robustez psíquica. A coisa foi, mais ou menos, assim:
– Atãooooo, tem algum problema psicológico? Hum? Sente-se bem? Ouve vozes? Está maluco?
– Doutor… sei lá. Olhe, às vezes penso que sim…
– Eh, pá! Tá bom! Isso também eu penso que estou doido. Isso é normal.
E pimba: lá vou atirado às feras. Vá lá… Não tem corrido mal.
Agora, quando for para a reforma, já sei. De sandálias e enrolado numa manta, comerei todas as rosas do hall do centro médico. Quando me perguntarem se me sinto bem, direi que sim. Quando me perguntarem se acho normal o meu comportamento, direi, esfusiante, que ‘claro, claro que é normal’.
Se calhar a estar de serviço o médico que me atribui o diagnóstico será:
– Sente-se bem? Ehhh, pá! Você tá, mazé co’os c@rn@s todos f@@@@@s.
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Leia-se: ‘se calhar estar de serviço o médico que me atribuiu o atestado de robustez psíquica, o diagnóstico será…’
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