Profundamente, por todas as razões concretas e só uma ideológica.
A ineficiência é um mito útil para justificar cortes, a maioria deles onde não estão as adiposidades. Aguardo, aliás, que o presidente do CNE promova qualquer coisa sobre os custos para o Estado e famílias da política de adopção de manuais escolares.
Quanto ao “serviço local”, em especial quando conjugado com a negação de um “serviço público do Estado” é daquelas coisas que fica imensamente bem dizer – e depois defender com as ideias de liberdade e tal – mas que transformaria um pequeno país numa manta de retalhos ainda mais desigual do que já é. E bastaria analisar o que se passa em Oeiras a nível de cobertura do pré-escolar para estas teorias caírem pela base numa zona que David Justino conhece muito bem. Mas… quando a realidade não se conforma com as teorias, ignoramo-la e declara-se que é necessário qualquer coisa e tal.
Ora aqui está um assunto em relação ao qual concordo contigo.
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A feudalização da educação está na linha da lógica atomística (política, social, cultural) propagada pelo neoliberalismo.
Se o combate doutrinário a essa corrente é importante, e no qual já tenho terçado armas – em nome dos ideais universalistas e igualitaristas da esquerda, resumindo e simplificando muito -, a observação da realidade concreta (sublinho: concreta) do nosso país ainda torna esse combate mais necessário e premente.
Com efeito, se olharmos para a nossa realidade autárquica, em grande parte do país, o poder autárquico replica a nível macro (em transfusão com o nível superior) os piores defeitos que reconhecemos no sistema partidocrático a nível nacional (corrupção, clientelismo, favorecimento, nepotismo, etc.). A municipalização de vários serviços que tem sido anunciada, decorre mais destas premissas – de alargar ou reforçar os tentáculos daquele sistema – do que de uma efectiva preocupação com as populações e com os seus problemas. A prova disso – da profunda hipocrisia dessas propagadas “políticas de proximidade” – são o despovoamento e a desertificação do interior, promovidas objectivamente pelas políticas dos governos do Centrão.
DJ se não soubesse isto, era parvo; sabendo-o, é desonesto.
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O Justino.nunca enganou …um boy ao.seviço dos jobs forvthe boys..ele quevse informe do que aconteceu faz um dois anos na dinamarca…não deve ter tempo só lê o jornal do.crime e a maria.:-) 🙂
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Temos de lançar a ideia da autonomia escolar com gestão democrática. Não é ao nível municipal. É ser mais radical: ao nível de Escola , mesmo.
Com contratação docente nacional, gestão democrática. My gusta!
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Cata-interesses…
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