O Mistério do Vocacional

Se é (era?) uma coisa assim tão boa, porque será que praticamente não teve adesão no ensino privado, aquele tão bom que topa os rankings todos? Ou não terá passado de mais uma medida da dupla Nuno Crato/Ramiro Marques destinada a desacreditar ainda mais as escolas públicas?

Duvida

5 opiniões sobre “O Mistério do Vocacional

  1. O vocacional não começou com Crato. Os cursos CEF já existiam muitos anos antes e era exatamente a mesma coisa. O nome mudou, a ideia era a mesma! E se por um lado pouco resolveu do ponto de vista da qualidade de ensino, uma coisa teve de bom. Não deixou que alunos obrigados a andarem na escola e muitas vezes autênticos delinquentes, se misturassem nas turmas de currículo normal e não deixassem aprender quem quer! Resolveu igualmente duas coisas: o abandono precoce e o insucesso. E quer queiramos quer não, estejam no poleiro uns ou outros, os nossos governantes gostam de fazer bonito frente aos parceiros europeus. Há que prestar contas, ter resultados se não a fonte seca! E a fonte tem dado água a pacotes desde há anos! Portanto deixemo-nos de hipocrisias porque quando quisermos realmente resolver a situação destes alunos, temos todos que estar preparados para perder postos de trabalho para os técnicos, no caso de abrirem escolas profissionais, ou de não ter medo de, contra tudo e contra todos, não conseguir apresentar bons resultados. A escola é para todos, concordo, mas não a mesma escola! Uma dúvida final: até que ano é que os alunos vão andar na escola com o mesmo currículo? Até ao 9o, 12o? Deixem-me rir! E se sim, como evitar o abandono e o insucesso generalizados?

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    1. Os CEF tinham boas diferenças em relação ao “vocacional”, mas, se acha que eram iguais, para quê a mudança.

      Entretanto, ia responder ao resto do comentário quando li isto

      “Não deixou que alunos obrigados a andarem na escola e muitas vezes autênticos delinquentes, se misturassem nas turmas de currículo normal e não deixassem aprender quem quer! Resolveu igualmente duas coisas: o abandono precoce e o insucesso.”

      E bloqueei. Em especial com a última parte porque quem acredita nisso já entrou num estado de nirvana que me escapa.

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