Quem me conhecer, já sabe ao que venho e a quem me dirijo, em primeiro lugar. Sim, acertaram, à sonsice do director da AEEP, o meu conhecido Rodrigo Queirozeze e Melo que – simbolicamente? – escreve, costas com costas comigo, na página 16 do caderno do Sol sobre este assunto o seguinte:
E esta é a inultrapassável vantagem dos rankings: dar informação pública e clara sobre o sistema. Os resultados dos alunos nos exames podem e devem ser complementados com outros indicadores. Isso só favorece a transparência.
Quer-se dizer… isto aplica-se apenas às escolas públicas, porque no caso das privadas, ao fim de todos estes anos, continuamos sem ter acesso aos dados de contexto socio-económico dos seus alunos ou a uma clara revelação do valor médio pago por cada família nestas instituições (muito diferente da mensalidade oficial, em tantos casos). Porque a transparência, quando nasce, não é para todos e o RQM faz parte do grupo de pressão que informação clara apenas para uns, enquanto os outros continuam a prosperar na opacidade. Justiça, justiça, era excluir as escolas privadas dos rankings enquanto não fornecessem todos os dados de contexto que as públicas facultam.
Porque para mim, inultrapassável mesmo, é a desfaçatez deste pessoal. Exigem aos outros, mas eles tá quieto! Como ele bem sabe, eu não apregoo em público uma coisa e pratico outra em privado… Ensinaram-me assim, mesmo sem ser em colégio de sucesso.
Públicas virtudes, vícios privados…
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