Pensamentos de Final de Dia

  • Façam greve, mesmo se percebem que andam a ser usados todos os truques para darem a entender que será em vão.
  • Peçam para passar a escrito todas as “ordens” ou “recomendações” orais que vos sejam feitas e que atentem contra os vossos direitos. Usar o CPA, artigos 13º, 82º e 102º a 104º.
  • Informem-se, não desanimem e não se deixem levar por bocas de quem apenas quer ajudar a confundir e dividir.
  • Continuem a assinar a ILC até ela ter bem mais de 20.000 assinaturas e obrigar as cúpulas partidárias a pensar bem até que ponto estão dispostas a ir no seu vira-casaquismo.

puzzle

“Reparos”, Não Servem Para Nada…

… quando quem governa vai fazer o que bem entende, revendo outra vez programas de uma forma encapotada e imponto uma “flexibilidade e autonomia” que representa o regresso a um passado que alguns ainda lembram cruzado com muita pedagogia holística e coisas bem piores.

Faltou aqui alguma coragem política para fazer a coisa voltar atrás e ser revista na sua crendice dogmática.

Presidente da República promulga, com reparos, o diploma que estabelece o currículo dos ensinos básico e secundário

Não é bom sinal que cada Governo traga consigo uma reforma curricular – e esta já é a sétima – como não é que essas reformas surjam sem avaliações prévias dos regimes alterados e sejam vagas quanto aos recursos necessários para a sua execução, como sublinha o parecer negativo do Conselho das Escolas.

Marcelo

Uóte?

Os sindicatos – incluindo os amarelinhos daquele senhor que estava na RTP2 a ter êxtases múltiplos com o envolvimento do António Costa no acordo da concertação social – podem agora esclarecer este esclarecimento em relação às variáveis? Porque se a variável “tempo” deu no que deu, nem quero ver as restantes. Será 2 anos e 9 meses às fatias de 10% daqui até ao mais além.

E podem acrescentar outra explicação sobre a regra do OE para 2018 a que o PCP se anda a agarrar e mais aquela resolução de que praticamente ninguém já se lembra.

E é mesmo melhor o pessoal ir continuando a subscrever a ILC pois cada vez se irão descobrindo mais coisas sobre estes “compromissos” que de nada valem, apesar de nos terem andado seis meses a dizer que sim e que a “ferramenta certa” é esta.

Esclarecimento sobre negociações com sindicatos dos professores

Na sequência das afirmações do líder parlamentar do PSD, na abertura das Jornadas Parlamentares, em que Fernando Negrão acusou o Governo de ter enganado os professores assegurando uma contagem integral desse tempo, o Governo vem esclarecer o seguinte:

I. As declarações em causa não correspondem à realidade;
II. O compromisso do Governo é exatamente o que consta do documento assinado entre as partes a 18 de novembro de 2017;
III. O sentido do acordo está expresso claramente no texto assinado e determina que ambas as partes aceitam «mitigar o impacto do congelamento» através da definição de uma base negocial, que comporta três variáveis: o tempo, o modo concreto de recuperação e o calendário;
IV. Na sequência desse compromisso o Governo negociou de boa-fé com as organizações sindicais e apresentou uma proposta para a primeira variável: o tempo;
V. Esta proposta não mereceu o acordo das organizações sindicais, que não apresentaram nova proposta.
dog_spinning_pn_turntable

Laranja Negra

“O PSD aguarda informações do Governo, porque o Governo diz que não há dinheiro. O que o PSD diz é que, se esta é uma situação extraordinária, o Governo tem que explicar e depois explicar porque é que se chegou a esta situação extraordinária, se não tem a ver com a política de austeridade que o Governo tem aplicado ao país nos últimos anos. Depois, pedir desculpa aos professores e voltar à mesa das negociações”, disse o líder da bancada social-democrata.

E o PSD pode votar contra? “Se a explicação for convincente, isso pode acontecer. O PSD nunca faria esta promessa se soubesse que não tinha meios financeiros para fazer o pagamento”, respondeu Fernando Negrão.

laranja-podre.jpg

A “Nota Informativa” da DGEstE Não Chegou?

Em comunicado divulgado ao princípio da noite desta segunda-feira, o Ministério da Educação esclarece que “decidiu solicitar serviços mínimos atendendo a que o alargamento dos períodos de greve ao mês de julho põe em causa necessidades sociais impreteríveis, como sejam a conclusão do processo de exames e o consequente acesso ao ensino superior por parte dos alunos”.

Minimos

(isso não se aplica ao Básico… e, há agora, quantos serão suficientes para serem considerados “mínimos”?)

Coisas Boas e Coisas (Muito) Más

Por um lado, anda a circular um parecer jurídico, aparentemente pedido por alguns directores do concelho de Almada (Parecer Juridico NI DGEstE) que demonstra a ilegalidade da “Nota Informativa” da DGEstE.

Por outro, foi-me enviado um mail profundamente perturbador, no qual os serviços administrativos de uma escola avisam que até às 16h de hoje é necessário enviar para a DGESTE os dados relativos à greve, sob pena de este mês o estabelecimento em causa não receber o dinheiro da Requisição de Fundos de Pessoal, para pagar os vencimentos.

UTurn