Eu quase alcanço o objectivo, mas é mesmo quase. E há quases que são quase infinitos.
O Costa PM, o Centeno e a Leitão ainda devem estar a limpar as lágrimas de tanto se rirem.
Eu quase alcanço o objectivo, mas é mesmo quase. E há quases que são quase infinitos.
O Costa PM, o Centeno e a Leitão ainda devem estar a limpar as lágrimas de tanto se rirem.
Não alinho naquelas teóricos que desmerecem tudo o que seja “competição” em matéria de Educação, mas depois promovem torneios com taças e prémios e coisas assim. Que defendem que a “classificação” é uma forma errada de lidar com as coisas, mas depois apresentam as estatísticas e os títulos do Ronaldo como exemplo maior da grei lusitana. Não digam que é fantasia, que eu conheço assim de ver à minha frente que dê uma nos afectos e outra na deposição das medalhas.
Por isso, sinto sempre orgulho quando algum@ alun@ minha consegue obter bons resultados em provas que extravasam o paroquialismo. Quando conseguem ir “lá fora” fazer boa figura ou que, mesmo “dentro” têm um bom desempenho em prova que vem do exterior. Sim, o que interessa é competir, mas não há nenhuma vergonha em ganhar. Nos últimos anos tenho tido sorte e nunca regateio os elogios a quem faz o melhor que pode, nem os nego a quem consegue que isso vá um pouco mais além.
Que um@ alun@ tenha uma grande nota em provas feitas à medida das circunstâncias locais tem o seu valor, mas há que colocar isso em confronto com o que fazem os outros com as suas circunstâncias. Só assim saberemos mais ou menos ao que andamos e evitamos choques futuros, quando os patinhos abandonam a asa da mãe patareca.
Que me desculpem os teóricos das utopias igualitárias, que dizem desprezar os quadros de mérito académico, mas depois expõem os resultados de provas extra-curriculares e torneios diversos. Aquela malta que é contra os exames e a competição malsã, mas rejubila quando alunos portugueses vencem olímpiadas internacionais disto ou daquilo.
Eu prefiro ser coerente. Merece apreço quem faz tudo o que pode, pois não podem ganhar todos. Mas merece-o de igual modo quem chega lá acima. Sou contra o culto da mediania. Ou da mediocridade mal disfarçada.
Se o ME pede às escolas todos os anos, todos os meses, todas as semanas, uma enorme massa de informação sobre todos e mais alguns aspectos do seu funcionamento e acerca do seu corpo docente, que partilha com investigadores académicos certificados e comentadores do Observador, como se explica que tenham falhado de forma tão estrondosa a previsão da falta de docentes em várias regiões e grupos disciplinares (que são mais do que os anunciados)? Quando se preparam para mais outra plataforma a 360 graus, daquelas em que o mais certo é termos de passar o cartão na porta da casa de banho e assinalar o número da razão da utilização, para que serve tanta informação acumulada?
Apenas se demonstra que o acesso a informação, muita informação, de pouco vale se não se souber o que nela procurar ou que fazer com isso. O problema dos big data quando fica nas mãos de small minds é este.