Repor Que Verdade?

Ontem, a investida nas redes sociais pela máquina comunicacional afecta ao ministro Costa foi potente. Coloco aqui apenas dois dos exemplos que a tradicional “mão amiga” me fez chegar.

O que é curioso é que na publicação do PS Barreiro surge a acusação da existência de “campanhas de manipulação e desinformação” que “apenas visam prejudicar os processos negociais em curso”.

O problema?

Em outro ponto do fbook encontra-se um questionário sobre as “Novas Regras da Contratação de Professores”, publicado oficialmente pelo XXIII Governo da República Portuguesa. è coisa bem oficial, portanto.

Mas… não estão em decurso processos negociais? Assim sendo, apresentar as “novas regras” como algo já definido e estabelecido parece-me uma campanha de manipulação e desinformação que apenas visa prejudicar os processos negociais em decurso.

Penso eu de que.

18 opiniões sobre “Repor Que Verdade?

  1. Tenha calma, Paulo, pois, para contrapor à leviandade do S.TO.P., vêm aí vigílias promovidas pelo nosso Mário dos chás, bolinhos e «pizzas».

    Ora digam lá se, com este frio de rachar que já se começa a fazer sentir, um chazinho quentinho não é um maná caído dos céus!

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  2. O discurso do PS está para os professores como o do Putin para os ucranianos. A seguir mandarão colocar à entrada das escolas a frase: “o trabalho liberta”…
    Tenham vergonha, seus fascistas.

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      1. Claro que sim!
        Para os sindicalistas de serviço, tradicionalmente no poleiro, retrógadas e ultrapassados, o STOP é “leviano”, qual menino rebelde que não vai ao beija-mão e diz em voz bem alta que o “rei vai nú”!

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  3. De facto o Paulo tem muita razão, bem como os outros colegas. O paleio pseudo-esclarecedor vindo do governo y sus muchachos tem vindo a radicalizar-se de modo intenso e em desespero já recorre a termos antes nunca vistos por parte da tutela ou seus mandarins de serviço. Estamos portanto a entrar numa nova fase mais belicista, mais agressiva e impaciente, como se esse crescendo paleiográfico fosse capaz de fazer os docentes desistir da sua justa luta. Não sei o que o inimigo realmente pensa ou sequer se pensa mesmo, mas sei que continuaremos a pisar-lhe os calcanhares o mais possível. Vamos a isso pessoal!!!!!!

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  4. A “desinformação” está fundamentalmente dirigida a quadros de escolas e agrupamentos. Acreditar que uns irão remar em mar de sonhos e os quadros de zona serão prejudicados é dividir para reinar. Infelizmente esta situação não é nova, há cerca de 10/12 anos ouvi o mesmo sobre a mobilidade especial. Na altura, já não era a MLR que estava no ME. Ouvi pérolas nesse tempo que os QZP deviam ser despedidos para os QE até, imagine-se, terem um ordenadinho mais composto.
    O histórico de situações semelhantes tem vindo a provar que quando uns levam o outros não estão loge de levar. Se a insatisfação nos professores está presente, não vejo nem metodologias nem líderes de movimentos de insatisfação à altura. Vejo uma classe cansada e envelhecida que, apesar de estar farta que lhe metam tanta trampa pelo cérebro abaixo, continua passivamente a comer e achar, como tenho ouvido, “Ai não, isto ainda se vai resolver”, como se de divina providência tratasse. Desenganem-se, quem está a mudar isto não é divino, mas tem laivos de déspota esclarecido e ardiloso. “Anything that can go wrong will go wrong, and at the worst possible time.”, dizia Murphy, atenham-se a isso porque os namoros com as lideranças das CM são intensos, nem a euforia do Natal vai fazê-los amainar, antes pelo contrário… Observem.

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  5. Eu ouvi há muitos anos (para aí 20) gente que trabalhava naquilo que é hoje a DGAE dizer que o ministério pensava em acabar com quadros de zona e de escola e fazer tudo com mapas de pessoal. Será que os sindicatos não sabiam já disto há muito? Não andou a preparar-se isto nestes 20 anos com a exagerada importância que se deu aos quadros de zona desvalorizando os de escola? E não será isto uma bela maneira de ter professores precários para sempre? Há quem contratado, se recuse a concorrer para os quadros se estas propostas forem para a frente. Preferirão ter outras profissões e serem só professores de vez em quando se não aparecer mesmo mais nada. A ideia que dá é que a longo prazo é isto que eles querem, ter muito professor contratado temporariamente, poderá até ser mais do que um ano, mas será gente que andará sempre com um pé dentro e outro fora. E nada me espanta que se comece a ter professores do Brasil a suprirem estas necessidades. Enquanto se empurrarão os professores dos quadros para fora, por exaustão, reformas antecipadas o que sairá muito mais barato, mesmo que se aumente o salário dos professores contratados para os atrair.

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      1. A ver vamos. Continua a vir muita gente de lá e um professor do ensino público naquelas bandas precisa de ter dois trabalhos pois o salário de professor não chega. Aqui só precisa de um.

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        1. No Brasil os professores ganham cerca de 900€ (cerca de 5 salários mínimos) aqui 1000 € (1,5 salários mínimos).
          Vêm para cá fazer o quê?
          Também aqui precisam de 2 empregos. Informe-se!

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