Desacordo

Cansam-me as notícias e comentários em torno das negociações entre sindicatos de professores e Governo, na figura da SE Leitão. Porque até um ceguinho já viu que com o “descongelamento” se considera concluída toda e qualquer “reversão” no que aos professores e à carreira docente diz respeito, mesmo se o “congelamento” foi obra do próprio PS que está no Governo.

Claro que podemos fingir que não é assim. Há vidas estranhas. E há quem precise de manter uma aparência de movimento (a “luta”) para justificar a utilidade.

gelo

(derrotismo? nem por isso… apenas uso lentes descoloridas para ver as coisas à transparência; talvez em 2019, algumas migalhas… e mesmo assim…)

3 opiniões sobre “Desacordo

  1. Depois de ler a proposta do ME – os anos antes da profissionalização não contam para a progressão, antes da entrada na carreira- fica a sensação de que, até ao descongelamento, terá sido, então, contado tempo de serviço, que agora irá ser descontado. Bem vistas as coisas, se calhar, o escalão atual até ultrapassará o escalão que agora irá ser atribuído. !!!!!

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  2. Todas as informações indicam que o ME está intransigente e recusa qualquer atenuação da injustiça profissional praticada há anos. Deste modo, só uma minoria de profs progredirá este ano enquanto os outros terão de esperar o tempo de serviço ainda não contabilizado, e nenhum será reposicionado no escalão correspondente ao respetivo tempo de serviço.
    Adicionalmente, o ME está a criar outra vez condições para promover a conflitualidade entre profs (tal como aconteceu em 2008), ao ter estabelecido que:
    – os horários com menos de 22/24 tempos letivos só foram disponibilizados em setembro (fazendo com que profs menos graduados ficassem mais perto da sua àrea de residência em relação a outros mais graduados)
    – os profs contratados que legitimamente e justamente foram colocados no QE/QA, serão reposicionados no escalão correspondente ao seu tempo de serviço, enquanto todos os outros do QE/QA não o serão
    – as vagas para progredir ao 5º e 7º escalões serão reduzidas ou nulas, ficando nas mãos dos profs mais graduados da comissão de avaliação, a decisão discricionária de avaliar com Excelente ou Muito Bom uma minoria de profs, que assim podem progredir sem dependência de vagas (vislumbra-se as guerras intestinas e compadrios para se obterem essas classificações…).
    Fazendo uma previsão a longo prazo, aproximadamente ¾ dos profs acabarão a sua carreira, no máximo, no 6º escalão, ficando reservado acima do 7º para uma minoria.
    A indecência é um dos adjetivos mais suaves que perpassam na minha mente quando me confronto com este cenário…

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  3. Quanto ao tempo de srviço antes da profissionalizaçõa, …. segundo o Arlindo, ….
    in “www.arlindovsky.net/”

    “Uma Autêntica Porcaria, Por arlindovsky
    … a portaria que regulamenta o reposicionamento na carreira.

    Porque:

    Não considera para efeitos de posicionamento o tempo de serviço prestado antes da profissionalização”

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