Não fui eu que recebi, foi-me reencaminhado:
Exmo. Sr. Dr.
A Pró-Inclusão acaba de realizar o seu 6.º Congresso Internacional – Educação Inclusiva: Olhares pelo Caminho, nos passados dias 24, 25 e 26 de outubro, na cidade de Santarém.
Neste congresso foi aprovada uma Declaração Final que temos o prazer de lhe fazer chegar.
A Pró-Inclusão ao longo dos seus 11 anos de existência tem pugnado por uma educação de qualidade para todos sem exceção e considera que cabe à Educação a promoção dos Direitos Humanos através de uma escola inclusiva, equitativa e de qualidade. Estamos certos de que comunga connosco estes valores.
Mantemo-nos firmes na promoção da Educação Inclusiva e, assim, sempre saberá onde nos encontrar quando necessitarmos de cooperar.
Com cumprimentos muito cordiais,
David Rodrigues
Presidente da Pró-Inclusão
Conselheiro Nacional de Educação
Declaração Final do VI Congresso da Pró – Inclusão
Os 350 participantes do VI Congresso Internacional “Educação Inclusiva: olhares pelo caminho”, presentes em Santarém, aprovam, por aclamação, a seguinte Declaração Final:
- Estamos conscientes do caminho de progresso que foi feito para a construção de uma educação inclusiva. Para este caminho muito contribuiu uma vontade política constante ao longo do nosso regime democrático bem como o protagonismo das famílias, dos professores e de toda a comunidade educativa.
- Estamos agora mais conscientes do caminho que nos falta percorrer para atingirmos uma efetiva educação equitativa e inclusiva. O caminho que percorremos conduziu-nos até à situação favorável em que nos encontramos, mas também nos permite ver melhor em quantidade e qualidade as medidas que são mais prementes para que a educação de qualidade chegue a todos e a tempo.
- Precisamos de continuar o que se mostrou correto, de reforçar o que se revelou frágil e de inovar no que se mostrou desadequado. Citamos a urgência de consolidar as medidas legislativas que apontam inequivocamente para uma educação equitativa, inclusiva e de qualidade para todos os alunos sem exceção, precisamos de reforçar os sistemas de suporte e apoio aos alunos que dele precisam, precisamos de promover e apoiar novas formas de ensinar, de aprender e de avaliar nomeadamente através de políticas que encorajam a inovação da escola e formação a todos os níveis e para todos os agentes educativos.
- Assumimos o compromisso de não pactuar com modelos educativos que promovam a exclusão dos alunos que mais precisam de educação, que mais podem beneficiar de interação e de participar em processos que os levem a aprender e a se desenvolver como pessoas humanas e cidadãs. A Inclusão é um processo e não pactuamos com aqueles para quem a educação ou é perfeita ou é uma fraude.
- Queremos convidar todas as pessoas que se interessam por educação, sejam elas, famílias, docentes, técnicos ou alunos para que, em sintonia com a Compromisso de Cali da UNESCO proclamado em setembro de 2019, a apelar para que se criem em todas as escolas portuguesas ambientes seguros, acolhedores, positivos, humanos e livres de qualquer forma de violência de forma a assegurar a motivação, a implicação e promover resultados positivos de aprendizagem e de educação para todos.
- Estamos seguros de que não nos enganamos quando optamos por um sistema educativo que persegue a equidade, a inclusão, a participação e a cidadania de todos os alunos. O caminho da inclusão é o caminho da justiça social, o caminho que nos permitirá construir um país de que nos orgulhemos: mais justo, sustentável e humano e assim tornar mais próxima a consumação dos Direitos Humanos. Para todos os humanos.
Santarém, 26 de outubro de 2019
É uma reza engraçada, mas não…! Não podemos esperar que os deuses façam o que nós não fazemos… Tanta demagogia senhores! Tanta aldrabice! Este texto não traduz em nada a realidade da Educação em Portugal!
GostarGostar
“um sistema educativo que persegue a equidade, a inclusão, a participação e a cidadania de todos os alunos. O caminho da inclusão é o caminho da justiça social, o caminho que nos permitirá construir um país de que nos orgulhemos: mais justo, sustentável e humano e assim tornar mais próxima a consumação dos Direitos Humanos”
Lindo discurso, só é pena que os teólogos, políticos, secretários, dirigentes de organizações, etc, escolham para os seus rebentos uma educação exclusiva (iníqua no acesso) e ainda se justifiquem dizendo que é para terem oportunidades diferentes/outras.
Somos todos uns idiotas!
Enfim, filha de mãe surda profunda, tendo sentido na pele a discriminação, não hesitarei em defender uma educação exclusiva para surdos, foi o que fez da minha mãe, mulher alfabetizada, com formação eficaz, que lhe permitiu exercer uma profissão liberal toda a vida.
A inclusão generalizada pode ser mais discriminatória, traumática e ineficaz do que a educação em contextos exclusivos, mas não é politicamente correto dizê-lo.
GostarGostar
Exitia ou não um quartel muito importante em Santarém ? Sim !
Agora terá passado a cartel ? Comandante General David Rodrigues ?
3 dias à borliu , mais ajudas de custo … ( 350 pessoas ) nada que não possamos pagar com os nossos impostos.
Portugal é só papel !
GostarGostar
Santarém? Por onde anda o Ramiro? Perdeu o pio?
Mantemo-nos firmes e hirtos! Sim, meu comandante! “Angola é nossa” – falou Ferreira da Costa!
GostarGostar
Excelente!!! Tudo o que mete oDavid Rodrigues volta a ter Graça! Em especial, destaco o que a Maria Pereira tb começou por citar, a perseguição. É um homem que acaba por ser sincero e espontâneo. Tb vou citar …
“(…)Estamos seguros de que não nos enganamos quando optamos por um sistema educativo que persegue a equidade, a inclusão, a participação e a cidadania de todos os alunos. (…)
Ênfase tb para o estamos seguros, letmotiv repetitivo, conhecemos a técnica. Ele deve estar menos familiarizado, ou não a usaria hoje em dia neste contexto. Ou então acha que o público alvo é ex-NEE …
GostarGostar
*leitmotiv.
GostarGostar