De forma inábil e confusa:
Reparem que “a existência de projetos de lei sobre recuperação do tempo de serviço […] significaria o reconhecimento da necessidade de uma lei que estabelecesse o tempo a recuperar, abrindo espaço à admissão de projetos de leis prevendo a recuperação de todo o tempo de serviço, mas também de outros, prevendo apenas uma recuperação parcial”,
Isto é falso, nomeadamente na iniciativa que aqui se promove que não é uma “recomendação” ou “resolução”, mas uma lei que defende a recuperação total do tempo de serviço congelado. Caso existissem “outros, prevendo apenas uma recuperação parcial” é minha confiança que a maioria de esquerda que suporta este governo não os aprovaria, pois está em maioria na Assembleia da República e, em conjunto aprovaram a resolução nº 149/2017 e a resolução 1/2008.
Também é falso que já exista uma lei para recuperar o tempo de serviço e a remissão para o artigo 19º do OE 2018 é uma falácia, bastando para isso lê-lo. A única coisa que esse artigo garante é que existirão negociações. Não existe qualquer lei. O que é afirmado no comunicado da Fenprof é objectivamente falso.
Reparem que não existe qualquer referência ao “congelamento” e muito menos a uma recuperação total do tempo dos dois períodos em que ficámos sem progressão. Compare-se com o que é proposto na iniciativa legislativa promovida por cidadãos:
Mas a parte mais divertida é a forma “responsável” como a Fenprof pretende que tudo aconteça:
b) Para recuperar todo o tempo de serviço, a FENPROF, com o objetivo de viabilizar a sua concretização num quadro financeiramente sustentável, já apresentou ao governo, com conhecimento aos grupos parlamentares e divulgação pública, a sua proposta de grelha de recuperação, bem como a posição face à proposta do governo.
E ainda há quem não goste de eu considerar que são uma espécie de secretaria sindical do ME para empatar a malta.
Para fim de conversa: já me constou que andam a mobilizar recursos para esvaziar a iniciativa legislativa, aconselhando os seus mais acérrimos seguidores a não assinarem e, em vez disso, espalharem a mensagem deste lamentável e falacioso comunicado do secretariado nacional. O costume, quando alguém escapa da “asa protectora”. Há um horror imenso a que isto funcione. E parece que existe mesmo medo que as coisas fujam ao guião acordado com os parceiros governamentais. Porque os partidos da geringonça seriam directamente responsabilizados pelo cumprimento (ou fuga) daquilo que assinaram como cómoda “resolução”.
Sempre muito vaga a posição dos conceitos defendidos / e a defender .
Bem como a sua importância relativa.
Muita mistura de problemas ( Ex: cena dos relógios ).
Ou seja, questões muitíssimo graves ( até com reflexos no cálculo da futura aposentação) misturadas com “lutas ” menos importantes.
Não terão um departamento jurídico capaz ?
Ou não sabem bem o que fazer ?
Verem-se “obrigados ” a reagir a um grupo de cidadãos …que apenas pretende defender os seus interesses .
Olhem, muitos parabéns aos proponentes ( documento ) .
E esperemos que consigamos a recolha das assinaturas necessárias.
Já serviu para alguma coisa.
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Está decidido, não participarei em mais “fireworks” sindicais.
Greves onde ate o governo lucra e manifs para ingles ver, acabou.
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Os dirigentes sindicais andam a mentir aos colegas e dizem que até trás prejuízos assinarem uma vez que a frenprof está em negociações. A FNE um pouco mais de mansinho mas faz o mesmo..
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Há quem não goste de que as pessoas decidam ou tenham opiniões, quando há um Partido ou um Sindicato que pode decidir por elas… Continue Paulo – faz uma muita falta a sua voz.
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evidencia-se a faceta partidária dos sindicatos…
a iniciativa é politicamente incómoda porque os sindicatos sentem-se ameaçados na sua importância (em vez de aproveitarem a sinergia) e obriga os partidos na AR a assumirem a sua posição; será no momento da votação que se saberá se afinal a reversão é apenas um agit-prop ou uma ação com resultados visíveis. E corre-se o risco de apareceram surpresas desagradáveis, que seriam evitadas se a iniciativa fosse desmobilizada.
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Penso que tudo terá de seguir o protocolo kabuki: Insatisfação – negociação – acordo – roer a corda – indignação – greve – acordo – águas de bacalhau – insatisfação…. e assim sucessivamente.
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Não consigo fazer o registro no site do Parlamento para poder assinar a Petição. Será que estou a dar os “passos” errados? Peço um guião para proceder ao referido registro, alguém me pode ajudar?
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A plataforma é uma treta.
Guião aqui: https://guinote.wordpress.com/2018/04/16/iniciativa-legislativa-de-cidadaos-para-recuperar-todo-o-tempo-de-servico-docente/
Depois do registo, é preciso sair e reentrar no link da iniciativa.
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Confirma-se que ainda na 6ª feira em reunião de um sindicato – que não da Fenprof – foi desaconselhada a assinatura desta ILC com argumentos juridicamente falsos.
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O meu muito obrigada ao grupo que teve tão excelente ideia.
Têm todo o meu apoio.Estou farta de iniciativas que não levam a nada, se esta não der, pelo menos tentámos.
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Há que divulgar e incentivar os colega para a participação nesta iniciativa muito louvável.
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