O jornalismo televisivo de tipo popularucho vai fazendo o seu caminho, pois agora já todas as estações acham por bem ter a sua “reportagem”, o seu “directo” à beira de uma esplanada a perguntar se o café matinal está a saber bem e se já tinham muitas saudades, como se o isolamento viesse de anos e não apenas de uns moderados dois meses. Parece que havia muita gente ansiosa por poder voltar a sentar-se com vista para o trânsito na Avenida da Liberdade. E uns minutos de emissão por preencher com questões prementes.
O que acho engraçado é que todos os noticiários deram tempos de antena fabulosos à abertura dos restaurantes enquanto à abertura das escolas o tempo “gasto” foi muito menor. Isto revela bem a pequenez mental e a inversão de valores neste país(zinho) de gente pequenina. É mais importante destacar os tascos e as bodegas dos comes e bebes e da fuga ao fisco do que a preparação dos futuros cidadãos e das pessoas inteiras. Sim, também os pais preferem dar telemóveis top do que dialogar ou dar um livro aos filhos…
Também os políticos preferem os holofotes a arregaçar as mangas….Em França também já abriram escolas, mas depois da reabertura também tiveram de voltar a fechar sete.
Por cá “the show off must go on”!
Um circo ( mal amanhado)!
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Eheheh,
… ” Parece que havia muita gente ansiosa por poder voltar a sentar – se com vista para o trânsito na Avenida da Liberdade. ” …
Eheheh , que tratado !!!
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