Aquilo que se poderá considerar a lesão mais permanente causada à minha petiza na escola foi, até ao momento, provocada por uma extremosa encarregada de educação no primeiro ciclo. Pessoa ocupada e atenta, entrou pela escola dentro com estrépito, muita pressa e escassa atenção. levando tudo à frente, incluindo a pobre miúda que calhou estar a chegar a uma porta de alumínio que a dita senhora – possível mamã muito apressada – quis atravessar com toda a prioridade devida às pessoas muito ocupadas. Atingiu a miúda com a porta no queixo e desapareceu, deixando-a a sangrar, com uma cicatriz para a vida e os cuidados de uma funcionária que não nos quis dizer a autora de tamanho feito, do tipo atropelamento e fuga, preferindo dar a entender que tinha sido a miúda (que com o susto não desmentiu a versão) a escorregar e ir contra a porta. O que eu desejo é que a descendência da criatura herde outros genes, outra forma de estar, outra vergonha na cara. Porque, sinceramente, quantas vezes a maior missão da miudagem é fugir ao determinismo familiar em matéria de bestice aplicada.
Participa por escrito o acidente ou incidente escolar, o diretor que abra inquérito, pode ser que alguém testemunhe…. que se averigúe
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Foi há anos… deixei passar.. até porque o que me foi na altura transmitido foi que a miúda se teria distraído e batido na porta… só recentemente me foi revelada a história toda.
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Alguma razão tem de haver para os miúdos se portarem na Escola da maneira que se portam.
Do que me foi dado ver até hoje, a esmagadora maioria dos casos é mesmo por pura hereditariedade.
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Estúpida!
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