Marcelo Rebelo de Sousa ganhou as eleições à primeira volta e vai ser o Presidente da República previsivelmente por 10 anos. Algo que não me preocupa especialmente, como escrevi logo no início desta campanha. Em boa verdade, será um imenso ganho em relação à última década, algo que os outros dois candidatos mais votados também seriam. Ao contrário das leituras de facção destas coisas, não o considero um perigo e não me revejo em muitas das acusações que lhe foram feitas, no que foi um submundo feio desta campanha, embora nem sempre tenha revelado a serenidade e humor que dele esperava. Há vitórias e derrotas, há que saber ganhar e perder e nunca perder a noção dos limites do combate político entre pessoas de valor. Marcelo Rebelo de Sousa não era o meu candidato, mas isso não me impede de reconhecer que ganhou com uma campanha baseada pura e simplesmente na sua notoriedade pública. Tem defeitos mas, curiosamente, parte desses defeitos nascem do seu desejo imenso de que o “povo” goste dele tanto quanto muitos notáveis o detestam. Vai ser interessante, teremos melhores maneiras à mesa, a comer bolo, não teremos a Maria toda emproada em Belém, mas adivinho que as cagarras não ficarão tristes.
Subscrevo.
Já se sabe que vamos ter que aturar os pafistas mais rancorosos e revanchistas mais algum tempo – com uma vitória que não é bem a deles…
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Bom, estava a pensar que querias fazer homenagem (21,45 são 2,9). Termina aqui a caminhada. Opção dele que respeito.
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