At Last!

Martin Amis deve ser o autor de que tenho mais livros de que não gostei de ler ou que me aborreceram ao ponto de não os acabar. Money, London Fields, House of Meetings, The Pregnant WidowLionel Asbo (este o mais irritante de todos, por muito que eu até simpatize com algumas embirrações sociais do autor). Até o volume de histórias curtas Heavy Water acabou no monte dos um dia logo se vê se acabo. Excepção para a autobiografia Experience, que por respeito para com o pai, outro insuportável obnóxio (também serviria pompous fart) que sabia escrever muito bem, que eu comecei a ler e sei que hei-de acabar. Mas como tudo se intromete, quer-me parecer que o primeiro livro (a avaliar pelas primeiras 5o páginas) que vou acabar por ler dele é o que vai mais abaixo em imagem e acho que pela razão que é adiantada na contra-capa e retirada de uma das recensões à obra no The Guardian. Por uma vez, os maneirismos e a exibição de um virtuosismo pedante cederam perante o mais importante.

Facing the Medusa’s head of Auschwitz has had a salutary effect on Amis’s writing, the ethical rigours of the subject matter sloughing off the flippant and inessential.

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